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CIPRIANO CASSAMÁ EM BURKINA FASO CO-PRESIDINDO O PARLAMENTO DA UEMOA.
Presidente da Assembleia Nacional Popular da Guiné-Bissau, Eng. Cipriano Cassamá manteve esta manhã um encontro de trabalho com o seu homólogo burkinabé, Salif Djaló, no decurso do qual foram abordados questões que se prendem com a situação política na Guiné-Bissau, as do fórum da União Parlamentar Africana e do Parlamento da UEMOA.
Em relação aos problemas políticos no nosso país, os dois Presidentes das Assembleias da Guiné-Bissau e do Burkina Faso estiveram sintonizados para a urgente necessidade de se dar rápida implementação ao Acordo de Conacry, pelos dois considerados como o instrumento ideal e único para se pôr termo à crise que afecta e penaliza o nosso país há cerca de dois anos a esta parte.
Os dois Presidentes consideraram que o Acordo de Conacry é hoje, pelo seu reconhecimento das principais instâncias regionais (CEDEAO), continental (União Africana) e internacionais (Conselho de Segurança das Nações Unidas e pela Comissão Paritária das Assembleias dos Países ACP-UE) não somente um instrumento jurídico como igualmente político cuja implementação deve ser imposta e convidam o Presidente da República da Guiné-Bissau no sentido da sua mais rápida e urgente aplicação.
Acordaram para a urgente necessidade de se dar à UPA os meios susceptíveis de o fazer cumprir com maior eficácia os seus objectivos.
QUEM É O PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA NACIONAL DO BURKINA FASO?
Opositor de Compaoré eleito presidente da Assembleia Nacional no Burkina Faso
Ouagadougou, Burkina Faso (PANA) – Salif Diallo, várias vezes ministro do ex-Presidente Blaise Compaoré, e tornado opositor, foi eleito quarta-feira presidente da Assembleia Nacional do Burkina Faso (Parlamento) que substitui o Conselho Nacional de Transição.
Diallo, de 58 anos, do Movimento do Povo para o Progresso (MPP), foi eleito com 78 votos contra 43 para o seu adversário Adama Sosso da União para a Mudança e Progresso (UPC).
Os deputados Amadou Tall e Lamine Bayiré, respetivamente do Movimento para a Democracia em África (MDA) e do MPP, presentemente detidos por « extorsão », não participaram na votação.
O MPP que obteve 55 dos 127 deputados do Parlamento teve o apoio de 14 deputados de sete formação políticas que se constituíram segunda-feira última em bancada parlamentar para apoiar o Presidente eleito Roch March Christian Kaboré, com uma maioria presidencial.
O partido de Zéphirin Diabré, que ocupou a segunda posição nas eleições presidenciais, vai integrar a Assembleia Nacional com 33 deputados, enquanto o Congresso para a Democracia e Progresso (CDP, de Compaoré) tem 18 deputados.
No seu discurso de posse, Diallo prestou uma vibrante homenagem aos mártires da insurreição popular que destituiu Blaise Compaoré do poder.
« Somos todos, independentemen te
das nossas filiações partidárias e religiões (…) filhos autênticos do
Burkina Faso. A história vai ser escrita convosco, Hoje, é um passo
que acabamos de dar para a defesa do povo”.
Segundo ele, a Assembleia Nacional é um dos pilares da democracia do Burkina Faso e « devemos realizar este trabalho aderindo às aspirações do povo ».
« Se a nossa Assembleia se demarcar destas aspirações, registaremos a mesma sorte que os nossos predecessores », declarou o responsável burkinabe, fazendo alusão ao Parlamento saqueado e incendiado pelos manifestantes durante os dias insurrecionais contra o regime de Compaoré.
Diallo defendeu que o Parlamento deve ser « uma Assembleia da maioria pobre. Nós devemos ser deputados para forçar a ação governamental para a satisfação das necessidades das populações”.
Ele apelou, por outro lado, aos deputados para lutar contra a corrupção e o nepotismo, pois « não devemos comportarmo-nos como burgueses, mas devemos carregar a marca do povo ».
Em janeiro de 2014, Salif Diallo e dois outros dignitários do CDP (Simon Compaoré e Roch March Christian Kaboré) abandonaram o Governo para assinar uma carta aberta na qual eles denunciaram falta de democracia no seio do seu partido.
Eles foram seguidos por vários outros responsáveis do entã partido maioritário para criar o MPP e juntar-se à oposição liderada por Zéphirin Diabré na luta contra o projeto de modificação da Constituição por Compaoré.
Presidente da Assembleia Nacional Popular da Guiné-Bissau, Eng. Cipriano Cassamá manteve esta manhã um encontro de trabalho com o seu homólogo burkinabé, Salif Djaló, no decurso do qual foram abordados questões que se prendem com a situação política na Guiné-Bissau, as do fórum da União Parlamentar Africana e do Parlamento da UEMOA.
Em relação aos problemas políticos no nosso país, os dois Presidentes das Assembleias da Guiné-Bissau e do Burkina Faso estiveram sintonizados para a urgente necessidade de se dar rápida implementação ao Acordo de Conacry, pelos dois considerados como o instrumento ideal e único para se pôr termo à crise que afecta e penaliza o nosso país há cerca de dois anos a esta parte.
Os dois Presidentes consideraram que o Acordo de Conacry é hoje, pelo seu reconhecimento das principais instâncias regionais (CEDEAO), continental (União Africana) e internacionais (Conselho de Segurança das Nações Unidas e pela Comissão Paritária das Assembleias dos Países ACP-UE) não somente um instrumento jurídico como igualmente político cuja implementação deve ser imposta e convidam o Presidente da República da Guiné-Bissau no sentido da sua mais rápida e urgente aplicação.
Acordaram para a urgente necessidade de se dar à UPA os meios susceptíveis de o fazer cumprir com maior eficácia os seus objectivos.
QUEM É O PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA NACIONAL DO BURKINA FASO?
Opositor de Compaoré eleito presidente da Assembleia Nacional no Burkina Faso
Ouagadougou, Burkina Faso (PANA) – Salif Diallo, várias vezes ministro do ex-Presidente Blaise Compaoré, e tornado opositor, foi eleito quarta-feira presidente da Assembleia Nacional do Burkina Faso (Parlamento) que substitui o Conselho Nacional de Transição.
Diallo, de 58 anos, do Movimento do Povo para o Progresso (MPP), foi eleito com 78 votos contra 43 para o seu adversário Adama Sosso da União para a Mudança e Progresso (UPC).
Os deputados Amadou Tall e Lamine Bayiré, respetivamente do Movimento para a Democracia em África (MDA) e do MPP, presentemente detidos por « extorsão », não participaram na votação.
O MPP que obteve 55 dos 127 deputados do Parlamento teve o apoio de 14 deputados de sete formação políticas que se constituíram segunda-feira última em bancada parlamentar para apoiar o Presidente eleito Roch March Christian Kaboré, com uma maioria presidencial.
O partido de Zéphirin Diabré, que ocupou a segunda posição nas eleições presidenciais, vai integrar a Assembleia Nacional com 33 deputados, enquanto o Congresso para a Democracia e Progresso (CDP, de Compaoré) tem 18 deputados.
No seu discurso de posse, Diallo prestou uma vibrante homenagem aos mártires da insurreição popular que destituiu Blaise Compaoré do poder.
« Somos todos, independentemen
Segundo ele, a Assembleia Nacional é um dos pilares da democracia do Burkina Faso e « devemos realizar este trabalho aderindo às aspirações do povo ».
« Se a nossa Assembleia se demarcar destas aspirações, registaremos a mesma sorte que os nossos predecessores », declarou o responsável burkinabe, fazendo alusão ao Parlamento saqueado e incendiado pelos manifestantes durante os dias insurrecionais contra o regime de Compaoré.
Diallo defendeu que o Parlamento deve ser « uma Assembleia da maioria pobre. Nós devemos ser deputados para forçar a ação governamental para a satisfação das necessidades das populações”.
Ele apelou, por outro lado, aos deputados para lutar contra a corrupção e o nepotismo, pois « não devemos comportarmo-nos
Em janeiro de 2014, Salif Diallo e dois outros dignitários do CDP (Simon Compaoré e Roch March Christian Kaboré) abandonaram o Governo para assinar uma carta aberta na qual eles denunciaram falta de democracia no seio do seu partido.
Eles foram seguidos por vários outros responsáveis do entã partido maioritário para criar o MPP e juntar-se à oposição liderada por Zéphirin Diabré na luta contra o projeto de modificação da Constituição por Compaoré.
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