jueves, 7 de diciembre de 2017

Politica POP impede marcha do Colectivo de Partidos Politicos

As forças policiais impediram a realizacao da marcha do Colectivo dos Partidos Políticos que devia ter lugar hoje e ainda prosseguir amanha, para entre outras exigir ao Presidente da República o cumprimento do Acordo de Conacri.
Depois da dispersao pacifica dos marchantes, o Vice-Coordenador do Colectivo dos Partidos Politicos disse que a proibicao de hoje não vai-lhes desencorajar da sua determinacao ate a vitória final, que segundo salientou, esta já garantida.
 “Decidimo cancelar a marcha de hoje e amanha porque não queremos entrar em conflito com as Forças de Ordem. Mas a nossa luta não termina aqui. Fizemos uma retirada estrategica para pensar melhor e difinir futuras acções”, informou.
“Não foi o medo de morrer ou de armas que nos fez abandonar a Chapa de Bissau, local de inicio da manifestacao, ao contrario estamos dispostos a morrer mesmo, tal como outros fizeram para a independencia nacional, para que um futuro melhor seja uma realidade para os nossos filhos e netos “,avisou Nabian.
O político frisou que não sera o colectivo a “incendiar” o país, mas advirtiu que as proximas marchas, agendadas para 14 e 15 do mês em curso, hao-de ter lugar.
O lider do partido Aliança do Povo Unido (APU-PDGB) disse que o governo liderado por Umaro Sissoco chegou ao seu fim e serão julgados pelos actos cometidos contra este povo.
Assim exortou ao Presidente da Republica, José Mário Vaz que demita o actual governo antes da reunião de chefes de Estado da Comunidade Económica de Estados da África Ocidental(CEDEAO), prevista para dia 16 na Nigeria.
Por seu turno, o lider do PUN Idrissa Djalo denunciou que o povo teve hoje oportunidade de conhecer a verdadeira face do regime de José Mário Vaz.
“Vimos  hoje a mudança de um regime democraticamente eleito se transformar num sistema golpista, porque o Chefe de Estado decidiu usar a violençia. Nunca foi vista tantas armas nas ruas de Bissau num momento de paz como o foi hoje”, indignou-se.
Djalo frisou que o sistema de terror que o regime tenta implantar no país, em violacao a Constituição da Guiné-Bissau, os direitos mais elementares do povo, demonstra que “estamos” perante um golpe de Estado da parte doPresidente da República.

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