Depois da dispersao pacifica
dos marchantes, o Vice-Coordenador do Colectivo dos Partidos Politicos disse que
a proibicao de hoje não vai-lhes desencorajar da sua determinacao ate a vitória
final, que segundo salientou, esta já garantida.
“Decidimo cancelar a marcha de hoje e amanha
porque não queremos entrar em conflito com as Forças de Ordem. Mas a nossa luta
não termina aqui. Fizemos uma retirada estrategica para pensar melhor e difinir
futuras acções”, informou.
“Não foi o medo de morrer ou de armas que nos
fez abandonar a Chapa de Bissau, local de inicio da manifestacao, ao contrario
estamos dispostos a morrer mesmo, tal como outros fizeram para a independencia
nacional, para que um futuro melhor seja uma realidade para os nossos filhos e
netos “,avisou Nabian.
O político frisou que não sera o colectivo a
“incendiar” o país, mas advirtiu que as proximas marchas, agendadas para 14 e
15 do mês em curso, hao-de ter lugar.
O lider do partido Aliança
do Povo Unido (APU-PDGB) disse que o governo liderado por Umaro Sissoco chegou
ao seu fim e serão julgados pelos actos cometidos contra este povo.
Assim exortou ao Presidente da Republica,
José Mário Vaz que demita o actual governo antes da reunião de chefes de Estado
da Comunidade Económica de Estados da África Ocidental(CEDEAO), prevista para
dia 16 na Nigeria.
Por seu turno, o lider do PUN Idrissa Djalo denunciou
que o povo teve hoje oportunidade de conhecer a verdadeira face do regime de
José Mário Vaz.
“Vimos hoje a mudança de um regime democraticamente
eleito se transformar num sistema golpista, porque o Chefe de Estado decidiu
usar a violençia. Nunca foi vista tantas armas nas ruas de Bissau num momento
de paz como o foi hoje”, indignou-se.
Djalo frisou que o sistema de terror que o regime
tenta implantar no país, em violacao a Constituição da Guiné-Bissau, os
direitos mais elementares do povo, demonstra que “estamos” perante um golpe de
Estado da parte doPresidente da República.
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