O Director-geral da Cultura, João Cornélia Correia, disse hoje que a moda pode mudar muitas coisas no país, desde a forma de estar, de vestir e ainda na valorização do produto nacional.

Aquele responsável disse ainda que a moda cria possibilidades de abertura de novos mercados, no que diz respeito a produção da riqueza no domínio da cultura, assim como no empreendedorismo.
Por sua vez, a manequim Conceição Carvalho, lamentou que a Guiné-Bissau foi o primeiro país da CPLP a fazer moda, mas que agora passa para o último em relação aos outros países.
“Angola já faz moda, Moçambique, Cabo-Verde e até o Timor que começou há-a bem pouco tempo já tem semanas da moda que passa por todo o mundo”, lamentou.
Aconselhou aos que querem seguir este caminho, a fazer a moda paralelamente com os estudos, justificando que o mercado da moda é competitivo.
Disse ainda que o manequim tem que ser um profissional que respeita a identidade que promove porque está a promover a roupa e todo o conjunto de trabalho feito, acrescentando que deve ser humilde, pontual, profissional e rigoroso.
Para o modelo guineense Nabilah Sedar, para ser modelo não basta ter cara bonita, saber andar ou ser magro. “ É preciso sim, trabalhar 24 horas por dia respeitar a si mesmo, e fazendo com que os outros te respeitem. Conhecer as suas limitações e saber sofrer”, destacou.
Sedar disse que muitos brasileiros ficam curiosos para saber como é a moda e o vestuário da Guiné-Bissau, mas que não há uma associação que possa divulgar a moda guineense no exterior.
Acrescentou que é preciso que a Direcção-geral da Cultura apoie a divulgação da moda guineense a fim de que os guineenses possam beneficiar disso.
A cerimónia começou com a actuação do músico Ivo Petit, récitas de poemas intituladas justiça e liberdade em que se lamentou os indícios de corrupção e de falta de justiça, dos maus atos cometidos, apelando a paz e a estabilidade no país.
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