A ministra dos Negócios Estrangeiros da
Guiné-Bissau, Suzi Barbosa, afirmou, em entrevista à Lusa, que a imagem
do seu país "melhorou consideravelmente" no exterior no último ano e
hoje é visto como ativo, dinâmico e atrativo.
"A
imagem que nós damos para o exterior é de uma Guiné-Bissau ativa, com
vontade de trabalhar, dinâmica e, sobretudo, de uma Guiné-Bissau
atrativa, que oferece condições e convida as pessoas a virem", disse
Suzi Barbosa.
Segundo
a ministra, no passado, os governantes saíam, mas o país não recebia
visitas, e agora as pessoas estão com "vontade de vir e participar no
desenvolvimento".
"Penso
que a nossa imagem melhorou consideravelmente e permita-me dizer que
ajuda também o facto de o próprio chefe de Estado que temos hoje em dia
ser um homem de relações internacionais. Nós temos um Presidente da
República que é um diplomata por excelência não só pelo grande leque de
contactos que tem, mas porque é uma pessoa que realmente gosta das
relações internacionais, vem dessa área e isso permite que consiga ter
um grupo de pessoas a apoiarem a participarem no desenvolvimento da
Guiné-Bissau", salientou.
A ministra considerou também que o cenário mudou porque hoje o país goza de "uma estabilidade, que permite ver resultados".
"Apesar
de estarmos num período de covid-19, a nossa diplomacia económica tem
estado realmente a trazer resultados ao país", afirmou.
A
chefe da diplomacia guineense referia-se ao número de chefes de Estado
de vários países africanos que visitar o país nos últimos meses e de
outros responsáveis governamentais, que se traduziram na assinatura de
vários acordos de cooperação e memorandos de entendimento.
"Tem
sido uma diplomacia bastante mais dinâmica em que nós estamos a ter
mais dividendos e é o que se pretende realmente atualmente da
diplomacia, porque a diplomacia não são só as relações entre os dois
países, são os benefícios que se podem ter e nós acreditamos que os
Estados sozinhos não conseguem muitas vezes aguentar as suas economias",
afirmou.
"É
preciso muitas vezes o setor privado e nós temos apostado muito na
diplomacia económica, sobretudo, na vertente privada na criação de
postos de trabalho e no investimento privado e penso que vai ser o
futuro da nossa relação económica", salientou.
Para Suzi Barbosa, a Guiné-Bissau "voltou a estar no mapa" e passou a ser um "país de interesse para outros parceiros".
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