A Polícia Judiciária (PJ) deteve, no passado dia 04 de dezembro, o despachante oficial da empresa JOMAV, Saido Camará, por alegada prática de fraudefiscal, abuso de confiança, corrupção, falsificação de documentos e associação criminosa.
No âmbito de
uma operação intitulado “Máximo Divisor Comum”, a PJ tinha detido quatro
indivíduos sobre a mesma prática em que, segundo a PJ guineense, o Estado guineense
teria sido lesado em quase dois mil milhões de francos Cfa.
As quatro
pessoas detidas no passado 23 de novembro já foram ouvidas pelo Juiz de
Instrução Criminal que pronunciou a prisão preventiva, enquanto aguardam a
evolução do processo.
Entretanto, sobre
a detenção daquele que terá sido um despachante próximo do Presidente da
República, José Mário Vaz, o Procurador-Geral da República, Bacari Biai
garantiu que o Ministério Publico guineense está a trabalhar com a “total
imparcialidade e isenção” para o cumprimento da legalidade no país.
Numa
entrevista exclusiva à rádio Capital FM em Bissau, Bacari Biai garantiu que “se
não fossem os obstáculos constitucionais” e “se o Ministério Público tivesse um
indício de crime contra Presidente JOMAV” o chefe de Estado seria investigado.
De acordo
com nterlusófono, Para Bacari Biai, o despachante oficial Saido Camará “não é o
Presidente da República” mas apenas “um simples despachante”, acrescentando
que, se existirem relações entre este e José Mário Vaz, isso não impede que os
indícios contra o despachante sejam investigados. “É o que está acontecer”,
disse Bacari Biai.
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