O
proprietário da farmácia “Moçambique” defendeu a redução de preços de venda de
medicamentos em prol dos mais carenciados e tendo em conta o agravamento do
poder de compra no país.
Em entrevista exclusiva à
ANG, Ahmed Akhdar aconselhou aos proprietários das farmácias velarem pela
qualidade dos fármacos e a redobrarem esforços para melhorar o atendimento aos
clientes.
“Actualmente na Guiné-Bissau
o poder de compra é muito fraco. É muito dispendioso um paciente comprar determinado
medicamento, devido ao preço elevado.
“Como farmacêutico conheco o sector e aqui
atendemos e aconselhamos com dignidade os nossos clientes”, informou tendo
realcado o facto da existencia, agora, no país de depósitos de medicamentos
para o sector privado autorizado pelo Ministério de Saúde.
“Nós compramos os nossos
medicamentos nesses depositos e são de proveniência europeia, nomeadamente,
portugal, franca, alemanha entre outros”, explicou.
Instado a dizer de como
qualifica o funcionamento das farmácias no país, Akhdar disse que não obstante
algumas situações, tem-se notado melhorias em comparação com anos anteriores.
“Devido ao empenho do
Ministério de Saúde, as farmácias têm mais aspecto. Apostam mais na formação
dos seus agentes e estão a melhorar o atendimento aos seus clientes”, disse.
Confrontado ainda com a
situação de muitas farmácias continuarem a vender os medicamentos que não
correspondem com as receitas médicas, Ahmed Akhdar informou que isso compete ao
governo fiscalizar as farmácias.
“Mas de momento essa prática
está a ser combatida paulatinamente devido ao encontro de fiscalização que o
Ministério de Saúde fez mensalmente ao nível das farmácias. Outra situação tem
a ver com a falta do pessoal qualificado nas farmácias que não sabem
interpretar as receitas médicas devido as formas ilegíveis de escrever dos
médicos” explicou.
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