O
Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, anunciou hoje que 2021 será
um "ano de grandes realizações", na sequência de um processo por si
iniciado de recuperação da credibilidade do país perante os parceiros
internacionais.
Sissoco
Embaló reuniu-se com os jornalistas para fazer um balanço deste ano,
responder a todas as perguntas e ainda anunciar perspetivas para 2021.
O
Presidente guineense voltou a frisar ser um dirigente da "geração do
concreto" para anunciar que em 2021 a Guiné-Bissau vai lançar várias
obras, nomeadamente a construção de 300 quilómetros de estradas
alcatroadas.
Embaló
enumerou as entidades com as quais o país já concluiu negociações e
outras em fase de conclusão que vão financiar as obras das estradas,
obras de dragagem do porto comercial de Bissau, melhoria nas
comunicações móveis e emissão de novos passaportes.
O
Presidente guineense anunciou ainda que em 2021 vários países vão abrir
embaixada em Bissau e o país vai ter representações em várias partes do
mundo, com destaque para os países árabes, frisou.
O
chefe de Estado disse que já em janeiro a Guiné-Bissau vai ter o
primeiro cidadão como representante num dos países da Comunidade
Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO) e outro como um dos
vice-presidentes do Banco de Desenvolvimento da África Ocidental (BOAD).
Umaro
Sissoco Embaló afirmou igualmente que em 2021 uma empresa turca, por si
contactada, vai iniciar as obras de requalificação do aeroporto
internacional Osvaldo Vieira.
Embaló
não se alongou muito quando se referia ao facto de o Governo estar em
negociações com uma empresa dos Emirados Árabes Unidos para a construção
de um novo aeroporto internacional na vila de Nhacra, a 30 quilómetros
de Bissau.
O
Presidente apenas disse pretender que a empresa turca faça do atual
aeroporto aquilo que fez noutros países da sub-região africana, com mais
comodidade e fluidez no escoamento de passageiros e cargas.
Entre
outros anúncios para 2021, Umaro Sissoco Embaló disse que tudo isso é
fruto de um "trabalho de recuperação da credibilidade" da Guiné-Bissau,
tarefa que considerou só ser possível com o apoio de países amigos como o
Senegal e Portugal, destacou.
"Temos
uma boa relação com Portugal. Os europeus e muitos países da CEDEAO
perguntam-nos como estamos com os portugueses, basta Portugal dizer,
como tem estado a dizer, que temos que apoiar a Guiné-Bissau para as
coisas acontecerem", sublinhou o líder guineense.
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