O
Partido da Unidade Nacional (PUN) repudia o aumento dos impostos
aprovados pelos deputados da nação, por considerar que a Guiné-Bissau
vive um momento de grandes dificuldades económicas, acrescidas pela
pandemia do novo coronavírus (covid-19), sem contrapartidas para a
melhoria das condições de vida da população.
Em
uma nota na sua página oficial no Facebook, para solidarizar-se com a
manifestação convocada, este sábado, 16 de janeiro de 2021, pela União
Nacional dos Trabalhadores da Guiné – Central sindical (UNTG – SC), e
impedida pelas forças de segurança, o partido liderado por Idrissa Djalo
manifesta a sua incondicional solidariedade aos trabalhadores e á
população da Guiné-Bissau.
Para PUN, o combate por uma sociedade mais justa e igualitária só terá sucesso com a mobilização e participação de todos.
“Assistimos
à aprovação de medidas discriminatórias pelo poder vigente, lesivas do
interesse e bem estar geral” lê-se, condenando o “aumento imoral de
subsídios e benefícios financeiros” para um pequeno número de cidadãos,
que deveria servir o País e não servir-se dele.
“A união sempre fez a força face as arbitrariedades e injustiças” concluiu.
De
referir que o Grupo de 18 Partidos Políticos sem assento parlamentar
considera “constrangedor” o Orçamento Geral do Estado (OGE) para ano
económico 2021 que aguarda promulgação pelo chefe de Estado e pediu veto
de Umaro Sissoco Embaló contra o documento.
Em
conferência de imprensa realizada na quinta-feira 14 de
janeiro, Ibraima Djaló, porta-voz do grupo frisou que o OGE de 2021 não
contempla medidas corretivas e apoio ao sector produtivo resultantes dos
prejuízos causados pela pandemia. Ao contrário, criou-se um fundo
financeiro denominado Fundo de soberania, sem ter em conta a situação
económica que o país atravessa e nem a do déficit orçamental coberto com
o apoio externo, ou seja, pelos impostos de cidadãos de outros países.
Por: Tiago Seide
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