Guiné-Bissau
O título do certame, em crioulo, pretende ilustrar a importância da agricultura: «produto di no tchon i firkidja di no bida», ou seja, os produtos da terra são os alicerces da nossa vida.
Num país em que a maioria da população não sabe ler nem escrever, as artes cénicas servem como forma de sensibilização para uma alimentação saudável e controlo nutricional das crianças e mulheres grávidas com produtos locais. A feira arranca na sexta-feira com animação de dois grupos de teatro sobre alimentação saudável.
A iniciativa é coordenada pela federação de agricultores KAFO, pela organização não-governamental Essor e tem financiamento da União Europeia.
Paralelamente terá lugar a quinta edição do Festival Cultural de Cacheu, do qual se destaca uma conferência sobre história da escravatura e tráfico negreiro, a origem da Tina (género musical guineense) e a importância do pano de pente (tecido tradicional).
A conferência dará uma atenção particular às potencialidades de Cacheu como ponto de turismo histórico e cultural e também vai debater qual a melhor estratégia de integração da temática da escravatura no currículo escolar na Guiné-Bissau.
Durante o festival, haverá ainda uma visita às obras em construção dos blocos B e C do Memorial da Escravatura e do Tráfico
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