Carlos Lopes, ex-secretário executivo da Comissão Económica da ONU para África, considera que "um dos problemas principais da Guiné-Bissau é o excesso de pessoalização da vida política" e que o país "está a sofrer estruturalmente de um problema de liderança profundo".
Carlos Lopes, economista guineense, deixou o cargo de secretário executivo da Comissão Económica das Nações Unidas para África e agora vai dedicar-se ao mundo académico na Universidade da Cidade do Cabo, na África do Sul, e na Universidade de Oxford, no Reino Unido. O antigo secretário-geral-adjunto da ONU também integra a Comissão para a Economia e Clima para trabalhar na Industrialização Verde do continente africano, vai integrar um painel de peritos para reformar a União Africana e fazer conselho estratégico junto de dirigentes e instituições africanas.
De passagem por Paris, em entrevista à RFI, Carlos Lopes fez, ainda, um balanço dos anos passados nas Nações Unidas, comentou a eleição de António Guterres para secretário-geral da ONU, abordou a sucessão do presidente angolano José Eduardo dos Santos, analisou o desfecho eleitoral na Gâmbia e falou sobre o “tabu” da Zona Franco.
Por Carina Branco, RFI - Ouvir
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