A falta de governo na Guiné-Bissau tem contribuído para o aumento da
pobreza e da corrupção no aparelho do Estado, alertou hoje o presidente
da Liga Guineense dos Direitos Humanos, Augusto da Silva.
O Presidente guineense, José Mário Vaz, nomeou o general na reserva
Umaro Sissoco Embaló como primeiro-ministro a 18 de novembro, mas este
ainda não formou um governo.
Augusto da Silva afirmou hoje que a crise política que assola a
Guiné-Bissau tem levado a que o país deixe de contar com políticas
públicas devido a "ausência de um governo legítimo" para as elaborar.
Para o presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos, "a culpa é do
Presidente da República" que, disse, não consegue convencer os partidos
políticos a aderirem o executivo de Sissoco Embaló.
Augusto da Silva diz que "há mais de um ano que não tem havido políticas
públicas", um vez que desde agosto de 2015 o país deixou de contar com
um governo com legitimidade para apresentar ao Parlamento um orçamento e
o plano de ação.
Aquele responsável disse também que o facto tem levado à deterioração do
respeito pelos direitos humanos, a um aumento de pobreza e a tem feito
com que a corrupção acelere na administração pública por falta de
controlo.
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