REPRESENTANTE DA EMBAIXADA SENEGALESA PEDE MOVIMENTO DE CIDADÃOS INCONFORMADOS PARA ADIAR MARCHA PACÍFICA

O Representante do partido Aliança para a República (APR) do presidente Senegalês, Macky Sall, e da embaixada Senegalesa no país manteve encontros, esta sexta-feira (21/04), com o Movimento dos Cidadãos Conscientes e Inconformados para “tentar” adiar a marcha pacífica agendada para este sábado

O encontro decorreu na Cúria diocesana de Bissau.

Á saída o coordenador do Senegalês que se encontra no país, Mamadu Ba, pediu os inconformados para adiarem a marcha para depois da visita de Macky Sall em Maio próximo. O representante do partido do presidente Senegalês promete sentar a mesma mesa e pedir o presidente José Mário Vaz para receber os membros do movimento porque “as crianças de hoje são adultos de amanhã”.

“Não reagimos antes porque não tínhamos recebido carta formal do movimento e só víamos eles nas suas reivindicações”, defende.

Sobre o cumprimento do acordo de Conacri, Mamadu Ba afirma que o Senegal está totalmente de acordo com as decisões tomadas na Guiné-Conacri.

“Não podemos ficar indiferentes com o acordo de Conacri. Quando ele (Macky Sall) chegar ajudará a resolver algo que ainda não foi resolvido. Qualquer país da CEDEAO tem regras para cumprir”.

Entretanto, o responsável da comunicação do Movimento dos Cidadãos Conscientes e Inconformados, Sumaila Djalo, volta a defender que o presidente do Senegal é bem-vindo ao país só quando alinhar a sua posição com a CEDEAO em relação ao acordo de Conacri.

A reunião dos inconformados com o representante Senegalês acontece no mesmo que Lesmes Monteiro, porta-voz do movimento, espancado no passado dia 14 corrente, ameaça entrar com queixa-crime contra o primeiro-ministro por alegada “calúnia” sobre o seu espancamento.

Mesmo depois deste encontro, o Movimento dos Cidadãos Inconformados com a crise política reafirma mais uma vez, para este sábado (22/04), em Bissau, a marcha pacífica pedindo o fim da crise política e a consequente demissão do presidente José Mário Vaz.

Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos/radiosolmansi