A Secretária de Estado de Floresta e
Pecuária considerou de inadmissível alegados desvio de elevadas somas em
dinheiro das receitas para proveito pessoal por parte dos delegados
florestais.
Segundo o Jornal Nô Pintcha na sua última edição, Maria Evarista de
Sousa fez essa consideração num encontro com os responsáveis das
florestas no qual foi feito a análise do relatório do pessoal ligado a
sua instituição enviado de diferentes regiões e que espelham o
desenrolar das actividades florestas.
A Secretária das Floresta e Pecuária explicou que no encontro ficou
esclarecido que a repartição dos recursos florestais é a encarregada de
emissão de licenças de exploração dos produtos florestais e não o fundo
do fomento florestal.
Criticou ao que chamou de incapacidade das Delegacias Regionais em
controlar rigorosamente as cadernetas entregues pela secretaria de
estado das florestas e pecuária para o registo dos ganhos monetários
obtidos.
Maria Evarista de Sousa revelou que em resultado das apreensões produtos
florestais como cibes, lenhas, carvão e krintins feita recentemente,
descobriu-se um operador que vinha exercendo com uma licença fora de
prazo.
A Secretária revelou que a equipa de inspecção enviada ao local ,
constituída do Assessor para Administração e Finanças, Inspector da
Direcção geral das Florestas, elemento da Brigada de Natureza e Ambiente
detectou inúmeras irregularidades.
“Os operadores continuam à exercer com licenças desactualizadas e essas
responsabilidades sao dos delegados regionais e da Brigada de protecção
de Natureza e Ambiente na qualidade de fiscalizador da floresta”,
responsabilizou a governante.
Maria Evarista de Sousa disse que as pessoas estão a cortar mata sem pensar nas consequências que possam advir.
A secretária reconheceu as dificuldades do funcionamento das delegacias
regionais, no entanto, exortou-os a estarem vigilantes em relação aos
predadores dos recursos florestais de modo a garantir a continuidade de
vida das populações.
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