O
escritório da Tsidkenu Advogados e Jurisconsultos, numa única frente
denunciaram hoje em Bissau, aquilo que se consideram de “graves
violações dos direitos humanos, agressões físicas e verbais contra os
advogados José Paulo Semedo, Ruth Monteiro e Delzito, perpetuados
recentemente pelos responsáveis máximos e agentes da Polícia judiciária
guineense nas suas instalações, em Bissau”.
A organização insta às autoridades para uma investigação profunda de
modo a conduzir os seus autores a justiça e colocá-los fora da PJ.
Fernando Gomes antigo presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos
advogado de profissão denunciou que o advogado “Delzito” foi agredido
fisicamente por um agente da PJ de nome Viriato Ndú e expulso das
instalações da Polícia Judiciária, a quando da defesa do seu
constituinte.
Por seu turno, José Paulo Semedo assegurou que três dos seus clientes
foram detidos de forma ilegal nas celas de PJ e, um deles por recusar
assinar autos de declaração.
“Agente da PJ deturpou os autos de declaração com tentativa de pegar o
declarante, mas esse descobriu recusou assinar a declaração. Eu na
qualidade do advogado ao intervir me expulsaram da sala, a mando do
inspetor da PJ, Braima Sané” diz Paulo Semedo.
Na mesma dinâmica, Francisco Conduto de Pina, passou algumas horas nas
prisões da PJ. Conforme Ruth Monteiro, advogada, pelo fato de afirmar
que Conduto de Pina é deputado vitalício, que não há mandado, não há
crime, não há flagrante delito, o policial da PJ zangou-se com ela
disse-lhe que está a perturbar. Reagiu com gritos arrastando-lhe fora
das instalações da PJ, com torturas físicas, ferimentos e palavras
obscenas na tentativa de defender o seu cliente. Pelo que, ameaça tentar
uma ação judicial contra o Estado da Guiné-Bissau, já que os
responsáveis da PJ desobedeceram a notificação judicial, perante
tratamentos degradantes contra a sua pessoa.
“O Dr. Juceline, para ocupar a função do diretor Nacional da PJ deveria
saber que em termos da lei é possível embargar uma obra, não pode deter
ninguém domingo a tarde sem mandato de detenção e sem que haja em
flagrante delito. Isto é ilegal e inaceitável”. Defendia advogada
Ruth.Ruth Monteiro adiantou que as autoridades do país que deveriam
proteger os cidadãos são aquelas que ofendam e atacam os cidadãos
publicamente cometendo atrocidades que se entendem.
O encontro foi assistido por algumas vítimas.
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