A Polícia Judiciária (PJ),apresentou esta
quinta-feira os materiais apreendidas durante a operação contra
corrupção nomeadamente 54 certificados falsos e cerca de 800 caixas de
medicamentos importados de forma ilegal.
Falando em conferência de imprensa, o director - geral da PJ disse que
desencadearam três operações contra a corrupção à semelhança dos que já
realizaram no passado recente.
Bacar Biai frisou que na primeira operação denominada “Morte Lenta “ que
recai sobre os medicamentos ilegais a circular no país foram aprendidas
perto de 800 caixas contendo diferentes medicamentos em Bissau e Gabú.
“ Em Bissau foi encontrado no Bairro de Belém, 500 caixas de
medicamentos, 123 caixas e alguns balotes de remédios no Bairro de São
Paulo e em Gabú foi apreendida 46 caixas de medicamentos todos ilegais
“,explicou.
Segundo o Director da PJ, os proprietários não tinham facturas de
compras, nem certificados de qualidade dos remédios que estavam nas suas
posses, salientando que os mesmos foram transportadas para o país nos
camiões a partir da Guine-Conacri juntamente com outros artigos.
Bacar Biai disse que por isso consideraram os medicamentos de falsos
porque os ditos donos não conseguiram mostrar em que laboratório fora
adquirido os remédios, por isso questionou a origem ,assegurando que as
investigações vão continuar.
A segunda operação denominada “Lala Quema “ incidiu sobra as Alfândegas
de Bissau onde já foram detidas 3 indivíduos suspeitos de violarem o
sistema de fazer despachos e os três conseguiram entrar no sistema
fazendo despachos de diferentes artigos a conta própria recebendo
dinheiro que o estado deveria receber.
Uma outra operação a que se chamou de “Diário de Notas de Alunos”,
segundo Bacar Biai está a progredir tendo a PJ já apreendido 54
certificados falsos com carimbo de diferentes liceus da capital.
“Esta operação capturou igualmente uma pessoa em Bafatá com certificados
de 11ª e 12ª classe falsos, uma vez que a pessoa em causa estava a
estudar 10ªclasse “,disse o director da PJ.
Bacar Biai revelou que uns dos proprietários dos medicamentos
apreendidos, igualmente detido, reconheceu que os remédios são falsos e
tentou subornar a PJ com cerca de um milhão e meio de francos CFA.
O responsável judicial disse que depois das investigações vão decidir o que fazer com os medicamentos apreendidos.
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