viernes, 11 de agosto de 2017

«COMBATE À CORRUPÇÃO» POLÍCIA JUDICIARIA GUINEENSE APREENDE CERCA DE 800 CAIXAS DE MEDICAMENTOS E 54 CERTIFICADOS ILEGAIS

A Polícia Judiciária (PJ),apresentou esta quinta-feira os materiais apreendidas durante a operação contra corrupção nomeadamente 54 certificados falsos e cerca de 800 caixas de medicamentos importados de forma ilegal.
Falando em conferência de imprensa, o director - geral da PJ disse que desencadearam três operações contra a corrupção à semelhança dos que já realizaram no passado recente.
Bacar Biai frisou que na primeira operação denominada “Morte Lenta “ que recai sobre os medicamentos ilegais a circular no país foram aprendidas perto de 800 caixas contendo diferentes medicamentos em Bissau e Gabú.
“ Em Bissau foi encontrado no Bairro de Belém, 500 caixas de medicamentos, 123 caixas e alguns balotes de remédios no Bairro de São Paulo e em Gabú foi apreendida 46 caixas de medicamentos todos ilegais “,explicou.
Segundo o Director da PJ, os proprietários não tinham facturas de compras, nem certificados de qualidade dos remédios que estavam nas suas posses, salientando que os mesmos foram transportadas para o país nos camiões a partir da Guine-Conacri juntamente com outros artigos.
Bacar Biai disse que por isso consideraram os medicamentos de falsos porque os ditos donos não conseguiram mostrar em que laboratório fora adquirido os remédios, por isso questionou a origem ,assegurando que as investigações vão continuar.
A segunda operação denominada “Lala Quema “ incidiu sobra as Alfândegas de Bissau onde já foram detidas 3 indivíduos suspeitos de violarem o sistema de fazer despachos e os três conseguiram entrar no sistema fazendo despachos de diferentes artigos a conta própria recebendo dinheiro que o estado deveria receber.
Uma outra operação a que se chamou de “Diário de Notas de Alunos”, segundo Bacar Biai está a progredir tendo a PJ já apreendido 54 certificados falsos com carimbo de diferentes liceus da capital.
“Esta operação capturou igualmente uma pessoa em Bafatá com certificados de 11ª e 12ª classe falsos, uma vez que a pessoa em causa estava a estudar 10ªclasse “,disse o director da PJ.
Bacar Biai revelou que uns dos proprietários dos medicamentos apreendidos, igualmente detido, reconheceu que os remédios são falsos e tentou subornar a PJ com cerca de um milhão e meio de francos CFA.
O responsável judicial disse que depois das investigações vão decidir o que fazer com os medicamentos apreendidos.

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