A informação foi avançada à imprensa local pelo
gabinete de comunicação da presidência da república.
“O objetivo da minha visita se relaciona às
negociações para a aplicação do Acordo de Conacry. Como sabem, o presidente
Condé é o mediador da CEDEAO para a Guiné-Bissau. Venho lhe informar do
desenvolvimento da situação actual. Dentro de uma semana terei um encontro com
Conselho de Segurança das nações unidas, onde o Secretário-geral da ONU deverá
apresentar um relatório sobre a Guiné-Bissau.
Modibo Touré acrescenta, dizendo tratar-se de um
encontro de preparação da reunião do Conselho de Segurança da ONU no qual se
informou junto do mediador Condé das possibilidades de acelerar a aplicação do Acordo de Conacry
O Acordo de Conacry prevê a nomeação de um
primeiro-ministro de consenso e de confiança do Presidente da República e a
criação de governo inclusivo formado por partidos com assento parlamentar.
O PAIGC reclama para o lugar de Primeiro-ministro a
nomeação de seu dirigente, Augusto Olivais, que diz ter sido a figura de
consenso em Conacri mas o PRS, maior partido da oposição, a luz das
legislativas de 2014, diz não ter sido escolhido nenhuma figura de consenso na
reunião de Conacri, pelo que concorda e apoia o actual PM, designado pelo
Presidente Mário Vaz.
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ResponderEliminarA própria CEDEAO, na voz do Presidente da sua Comissão, no dia 15 de Fevereiro do ano em curso, a S. Exa. Sr. Marcel Alain de Souza, disse a mesma coisa numa entrevista em Cabo Verde com a RTP África. O nome de Sr. Augusto Olivais é que foi escolhido consensualmente na Mesa Redonda de Conakry por todos os participantes (Cif., https://www.rtp.pt/play/p3050/e273887/reporter-africa-2-edicao, acessado, 16.02.2017). Portanto, não é só o PAIGC é que veio com esta info ao grande público. Consequentemente assim sendo, já não existe nenhuma dúvida neste assunto.
ResponderEliminarSe o So Presi Dr. JOMAV juntamente com o seu « grupo dos 15 » + PRS + PND( ?), continuam a recusarem-se de cumprir com o Acordo de Conakry, não é por haver dúvida portanto neste ponto referente ao nome que foi (ou não) escolhido em Conakry. Isso já está muito claro. Agora resta é que digam ao mundo o seu verdadeiro motivo que andam a esconder até aqui. Eis o problema.
Obrigado.
Que reine o bom senso.
Amizade.
A. Keita