Ilia Calderón foi insultada pelo líder do grupo supremacista.
Um líder do
grupo KKK (Ku Klux Klan) ameaçou queimar a jornalista afroamericana
colombiana Ilia Calderón durante uma entrevista em julho, no estado
norte-americano da Carolina do Norte, ao canal hispânico Univisión.
O porta-voz da Univisión, José Zamora, disse na terça-feira à agência Efe que a ameaça aconteceu quando Calderón deu uma entrevista, que será transmitida no domingo, ao programa "Aquí y Ahora".
Durante a entrevista, Chris Barker, líder dos "Loyal White Knights", um braço do Ku Klux Klan, disse a Calderón que ela era a primeira afroamericana que pisava o local onde eles se juntavam.
O porta-voz da Univisión, José Zamora, disse na terça-feira à agência Efe que a ameaça aconteceu quando Calderón deu uma entrevista, que será transmitida no domingo, ao programa "Aquí y Ahora".
Durante a entrevista, Chris Barker, líder dos "Loyal White Knights", um braço do Ku Klux Klan, disse a Calderón que ela era a primeira afroamericana que pisava o local onde eles se juntavam.
A apresentadora da edição da noite do noticiário da Univisión disse que "nunca tinha experienciado uma agressão pessoal tão profunda".
Barker, porta-estandarte da supremacia branca sobre todas as raças, lançou insultos e chegou a ameaçar a entrevistadora dizendo que a queimaria, indicou a Univisión.
"O meu objetivo principal era viver esta experiência e contá-la, para que as pessoas entendam o que está na cabeça deles e saibam ao que se podem expor lá fora", explicou a jornalista.
Barker, porta-estandarte da supremacia branca sobre todas as raças, lançou insultos e chegou a ameaçar a entrevistadora dizendo que a queimaria, indicou a Univisión.
"O meu objetivo principal era viver esta experiência e contá-la, para que as pessoas entendam o que está na cabeça deles e saibam ao que se podem expor lá fora", explicou a jornalista.
No passado dia 8 de julho, os "Loyal White Knights" participaram numa marcha em Virgínia para protestar contra o plano de remover a estátua do general confederado Robert E. Lee de um parque.
O debate sobre as estátuas e símbolos confederados emergiu nos Estados Unidos depois de Dylann Roof, um jovem supremacista fascinado com a Confederação, assassinar, em junho de 2015, nove afroamericanos numa igreja em Charleston, na Carolina do Sul.
No sábado passado, outro jovem supremacista branco, James Fields, matou uma mulher ao investir com o seu carro contra uma manifestação antirracista em Charlottesville (Virgínia).
Essa manifestação rejeitava a presença na cidade de grupos de extrema direita que protestavam contra a decisão do autarca local de retirar outra estátua do general confederado Robert Lee.
A Confederação agrupou 11 estados do sul que se separaram dos Estados Unidos entre 1861 e 1865, em defesa de um modelo económico baseado na escravatura e contrário ao que era defendido pelos estados do norte.
A Confederação combateu a União (estados do norte) durante a Guerra da Secessão (1861-1865), que causou mais de 600 mil mortos.
Fonte: cm
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