O Coordenador do Processo de Recrutamento do Serviço Militar das Forças Armadas, Coronel Sedja Aníbal Costa, afirmou esta terça-feira, 01 de agosto 2017, que as forças armadas guineenses “estão caducas” e disse ser necessário e urgente concretizar o processo de recrutamento em curso.
O oficial da força aérea guineense falava numa conferência de imprensa realizada nas instalações do Estado-Maior das Forças Armadas para esclarecer a opinião pública nacional sobre o processo de recrutamento levado a cabo pelo Estado-maior.
Costa disse aos jornalistas que o último recrutamento de serviço militar obrigatório aconteceu em 1992 e justifica-se o qual actual processo de recrutamento de forma a tornar o exército nacional “mais jovem e competitivo”.
“Nesse recrutamento de serviço militar obrigatório, precisamos de 750 mancebos, mas o número de inscritos é de 2000 cuja a lista está publicada em diferentes espaços públicos em Bissau e no interior do país para consulta. O processo de seleção através dos exames médicos e físicos está previsto para os dias 4 a 7 do mês em curso. Para admissão de candidatos é com base em critérios da idade (entre 18 a 30 anos) e nível da escolaridade mínima de nono ano”, explicou o oficial.
Salientou ainda que o processo de recrutamento militar visa a uma renovação de efetivos através da saída dos mais antigos e a entrada dos novos enquanto mecanismo regulador da própria carreira militar.
De acordo com o oficial, a atualização dos efetivos permite militares de postos inferiores ascenderem a cargos superiores, cumprindo assim o ciclo de rotatividade permanente dos efetivos no quadro de uma coabitação entre gerações que fazem das ‘armas’a sua carreira profissional.
“O processo de recrutamento é feito na base da lei do Serviço Militar Obrigatório que temos na nossa Constituição e no Boletim número 36, onde o indivíduo que é selecionado, tem obrigação de cumprir durante dois anos, depois pode desmobilizar-se se assim quiser”, espelhou o coordenador.
De recordar que segundo dados de ultimo recenseamento feito em 2008, o número dos pessoais nas Forças Formadas guineenses é de 4.450 efetivos, dos quais 1869 são oficiais.
Por: Aguinaldo Ampa
Foto: Marcelo N̕canha Na Ritche
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