Botche
Candé disse no último fim-de-semana em Djabicunda que a cerimónia de reza de
Tabasky estava agendada para 2 de setembro e não na sexta-feira dia 1, como
aconteceu com a maioria das comunidades muçulmanas em todo o território
nacional.
Candé, que
se deslocou a esta região no leste do país na qualidade de Enviado do
Presidente da República, José Mário Vaz, participou na reza de Tabasky no
regulado de Cossara arredores de Bafatá, leste da Guiné-Bissau.
“Se não
pode fazer bem ao seu próximo, não o prejudique, todos nós sabemos que ficou
decidido que a reza seja feita sábado, como foi o caso com os países vizinhos,
por exemplo Senegal, Gâmbia e Guiné-Conacri”, disse o também ministro do
Interior.
Na ocasião Botche
Candé advertiu que o “Governo não vai” permitir divisão no seio dos líderes da
comunidade muçulmana. Segundo o ministro o governo não vai “admitir” que
“qualquer pessoa tente usar da sua influência para criar desunião entre os
crentes muçulmanos”.
Sobre a
situação política Candé apelou a “que Deus ponha calma entre classe política,
que reine a paz, consentindo os sacrifícios dos seus eleitorados, perdoando uns
aos outros, porque se não este político não pode governar na Guiné-Bissau”.
Durante a
sua permanência em Djabicunda, o ministro mais mediático e o mais próximo do
Presidente da República, entregou 1 milhão de Francos Cfa (cerca de 1.500
euros) a esta comunidade a pedido do chefe do estado guineense, José Mário Vaz.
Botche
Candé não compareceu assim no lugar habitual dos atos oficiais de rezas
muçulmanas em Bissau em frente a Câmara Municipal de Bissau, no entanto no
local estiveram o primeiro-ministro Umaro Sissoko Embalo, ministro da Educação
Sandjy Faty e Francisco Malam Ndur Djatá, Secretário de Estado da Ordem
Pública. Braima Camará, Conselheiro do Presidente da República, participou
também na reza de 1 de setembro, sexta-feira.
Contrariamente
ao que aconteceu nos anos precedentes, o Presidente da República não recebeu os
muçulmanos que participaram na reza neste dia, que após a
oração dirigiam-se ao Palácio da República para cumprimentar o Chefe de
Estado.
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