miércoles, 6 de septiembre de 2017

Carreira Docente - “Implementação do Estatuto de Carreira Docente é benéfica para o governo e docentes”,diz ex. Presidente do Sinaprof

O antigo Presidente do Sindicato Nacional dos Professores (Sindeprof), afirmou hoje que a implementação prática do Estatuto da Carreira Docente é benéfico tanto para o governo como para os professores.
Vença Mendes, em entrevista exclusiva à ANG, disse que com a sua aplicação o governo através do Ministério da Educação vai dispor de mecanismos de avaliação dos docentes, bem como conhecer a qualidade do professor e a sua progressão em termos de carreira, acrescentando que isso vai acabar com a prática de chegar hoje e ultrapassar os que já  exercem há mais tempo.

“O Estatuto de Carreira Docente por outro lado é bom para o professor porque o permite progredir, de forma vertical e horizontal, durante o exercício das suas funções, exercendo até chegar o momento da reforma com uma progressão de 5, 10,15 até 20 por cento sobre o seu salário. Isso demostrar a sua importância no ponto de vista remuneratório ligado ao docente”, explicou o sindicalista.

Falando  do Estatuto de Carreira Docente, Mendes disse que é o mesmo que o da Ordem de Advogados, dos Médicos, sustentado que  é uma disposição jurídica que regula o funcionamento de uma determinada organização ou pessoa.

Vença Mendes afirmou ainda que as exigências mundiais em termos de ensino só podem ser satisfeitas com professores qualificados.

O igualmente antigo Secretário-Geral do Ministério da Educação Nacional, disse que  dúvida se os sucessivos governos sabem quais são os custos e vantagens da Carreira Docente, considerando de grave estar a pagar os professores sem saber as suas qualificações .

O sindicalista considerou que as constantes instabilidades política e institucionais podem estar na origem da não implementação do Estatuto da Carreira Docente desde a sua aprovação, “porque os custos devem  constar no Orçamento Geral de Estado(OGE) e já, há mais de dois anos,que o país está a trabalhar só com os duodécimos, portanto sem OGE.

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