Segundo a fonte, vão ao congresso do Partido de Renovação Social (PRS), a realizar entre os dias 26 e 29, nos arredores de Bissau, Benjamim Correia, antigo líder do Partido da Reconciliação Nacional (PRN), Faustino Umbali, antigo presidente do partido Manifesto do Povo (MP) e Uri Baldé, ex-líder do Partido da Renovação e Progresso (PRP).
O sociólogo Faustino Imabli foi ministro dos Negócios Estrangeiros e primeiro-ministro guineense, tendo deixado o seu partido para se juntar ao PRS.
Também na qualidade de novos militantes dos "renovadores", vão ao quinto congresso o sociólogo Tcherno Djaló, conselheiro do Presidente da República, José Mário Vaz, que abandonou o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) e o jurista e antigo bastonário da Ordem dos Advogados Domingos Quadé.
Djalo e Quadé foram candidatos às presidenciais de 2014.
Os mecanismos para a participação dos cinco ex-dirigentes de outras famílias políticas no congresso do PRS preencheram hoje as discussões da reunião do Conselho Nacional realizada durante todo o dia num hotel de Bissau.
A comissão organizadora sugeriu que os cinco novos militantes fossem autorizados a levar ao congresso, cada um, cinco elementos, mas oito dos nove candidatos à liderança do partido rejeitaram a proposta.
Os candidatos argumentaram que se isso fosse permitido "os novos ingressos" no partido então seria autorizado que cada um (dos candidatos) leve ao congresso dez delegados.
Depois de intensos debates, o Conselho Nacional, integrado por 361 membros, decidiu criar uma comissão, presidida por José de Pina, um dos fundadores do PRS, com a tarefa de "num tempo recorde" procurar o consenso entre os candidatos.
Dn.pt/lusa
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