sábado, 9 de septiembre de 2017

DELEGADO DA FUNDAÇÃO EM BISSAU ESCLARECE QUE ROUPA DESVIADA NÃO ENVOLVE ORGANIZAÇÃO


O Delegado da Fundação João XXIII Casa de Oeste na Guiné-Bissau nega envolvimento da organização, no suposto desvio de donativos de “roupa salsa” que se destinavam ao país.
Raul Daniel da Silva respondia hoje à imprensa em Bissau sobre o assunto, deixou claro que associação “Viver Sem Fronteiras”, na qual foram descobertas as roupas não tem nada a ver com a Fundação João XXIII e muito menos o padre, Batalha.
O delegado assegura que Padre Joaquim Batalha é uma figura que deu prova da sua honestidade, razão pela qual foi condecorado no mês de maio deste ano em Portugal, pelo presidente de Câmara de Mafra, com uma medalha de ouro como reconhecimento pelos trabalhos em prol de mais carenciados em Portugal e na Guiné-Bissau. 
Com tudo, Da Silva não quer avançar com mais detalhes mas esperançado que um dia a verdade venha a ribalta para fazer valer a justiça. Recordando o velho ditado do Jesus Cristo: “A verdade vos libertará”.
Contactado pelas autoridades portuguesas, o padre Joaquim Batalha, de 79 anos, reconheceu a intervenção do GNR, mas negou qualquer irregularidade. E adianta: "Confirmo a busca nas nossas instalações, na sede da fundação e no nosso armazém, mas garanto que aqui não encontraram nada. Se alguma coisa foi apreendida foi na loja ilegal dessa voluntária, que eu desconheço e que nada tem a ver connosco. É um circuito paralelo que desconhecemos", garantiu o padre.
A doação de roupa em causa é estimada no valor de 208 mil euros. 
Recordamos que, a Fundação João XXIII Casa de Oeste realizou a sua 1ª -Conferencia em Bissau, sobre os 25 anos da ação social. Um dia antes da conferência, a organização doou um autocarro de quarenta lugares para Associação dos Surdos e Mudos da Guiné-Bissau e no mesmo ano ofertou sete viaturas aos mais necessitados, do país.

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