martes, 5 de septiembre de 2017

Economia Criada nova organização de empresários nacionais

 Uma nova organização de empresários nacionais denominada União Nacional dos Operadores Económicos da Guiné-Bissau (UNOE-GB) acaba de ser criada, em Bissau e  visa uma  demarcação clara da classe da vida política.
Segundo o jornal Nô Pintcha, a organização pretende contribuir para a diminuição ou mesmo extinção do mercado informal no país, pelo que defende ser necessário que cada actor político ou económico actue dentro dos limites das suas classes ou seja, “Política para políticos e negócios para empresários”.
Outro objectivo da UNOE-GB tem a ver com a legislação relativa às actividades económicas, acompanhamento do desenvolvimento do país, criação de condições infra-estruturais para melhor desempenho  dos operadores económicos .  
Os membros da direcção da UNOE-GB, liderada pelo empresário Abdurahmane Djaló, tomaram posse em Agosto findo, depois de serem eleitos em Novembro de 2016.
Na ocasião, director-geral de Promoção do Investimento Privado, em representação do ministro da Economia e Finanças disse que o governo está disposto a dialogar com os operadores económicos para o bem de todos.
Bruno Jauad esclareceu que o sector privado é a entidade geradora de riquezas e emprego em qualquer país, e que por isso, o Estado deve cumprir seu papel, criando políticas públicas capazes de promover um empreendedorismo forte.
Por sua vez, o presidente da UNOE-GB apontou a existência de sua organização como primeiro passo para o sucesso de qualquer actividade económica.
“Temos que organizar a classe empresarial para inverter a tendência de haver mais formalidade do que a informalidade no mercado nacional, cumprindo nossos deveres para com o Estado e exigir os nossos direitos”, disse Abdurahmane Djaló.
O presidente da UNOE-GB referiu que a criação de postos de trabalhos se deve ao sector privado, o qual espera que seja capitalizado, “porque num pais organizado tem a obrigação de absorver a maior percentagem de empregados, ao contrário do que acontece na Guiné-Bissau, em que o Estado se transformou no maior empregador”, lamentou.

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