Presidente da Federação de futebol, Manuel Lopes
O Ministério Público da Guiné-Bissau arquivou os processos de
inquérito contra o presidente da Federação de futebol, Manuel Lopes, por
"carência de indícios", disse fonte judicial.
Segundo o despacho do magistrado Blimat Sanhá, titular do processo de
inquérito às denúncias de alegada corrupção na federação, apresentadas
no início do ano por Inum Embalo, ex-vice-presidente daquela
instituição, as diligências contra Manuel Lopes "vão parar por aqui".
O magistrado fundamenta a sua decisão com inexistência de "indícios
suficientes" para avançar com a acusação contra o presidente da
federação, a secretária-geral, Virgínia da Cruz, bem como a secretária
do próprio líder federativo, Denilza Cá.
Os três elementos, que foram constituídos suspeitos nos autos e ouvidos
no Ministério Público, foram apontados por Inum Embaló, como tendo sido
autores de desfalques nas contas da Federação na ordem de mais de mil
milhões de francos CFA (cerca de 1,5 milhões de euros).
As denúncias e desmentidos de alegadas suspeitas de corrupção na
Federação de futebol marcaram praticamente todo ano de 2016 nos meios
desportivos guineenses.
Fonte da Federação disse à Lusa que não está de parte a possibilidade de
a instituição entrar com um processo contra Inum Embaló, "pedindo a
reparação de danos morais e ao bom-nome dos lesados".
A mesma fonte adiantou que a decisão que for adotada será submetida à
apreciação dos associados no congresso da Federação marcado para 14 de
outubro, em Bissau.
A Lusa tentou contatar Inum Embaló, mas sem sucesso.
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