Em
declarações à imprensa esta terça-feira, o antigo primeiro-ministro criticou a
Comissão eleitoral Independente pelo anúncio segunda-feira de novas eleições
sem consultar a oposição.
Odinga enumerou uma série de condições para sua
participação nas novas eleições, nomeadamente
a exigência de uma auditoria ao sistema eletrônico da comissão
eleitoral, a demissão de vários de seus membros, e a representação de cada um
dos oito candidatos presidências no escrutínio .
Na presença de outros líderes da NASA, Raila Odinga
advertiu que não haverá eleições a 17 de outubro se as suas exigências não
forem satisfeitas pela Comissão Eleitoral Independente, reiterando a sua recusa
de ver a referida comissão conduzir o processo eleitoral com a sua actual
composição.
“ A comissão tal como está constituída em Estado, não
deve conduzir essas eleições”, sublinhou o líder da oposição explicando:
“dissemos que existe alguns responsáveis eleitorais que devem ser mandados para
as suas casas, havendo outros que devem ser objectos de um inquérito para serem
responsabilizados pelos crimes odiosos que cometeram nas últimas eleições”.
A Comissão Eleitoral Independente anunciou
segunda-feira, em comunicado, que uma nova eleição terá lugar a 17 de outubro,
isto para se conformar com a decisão do Tribunal Supremo do Quênia que anulou
as presidências de 8 de agosto, com a sustentação de ter havido muitas
irregularidades.
“As eleições presidenciais não foram conduzidas de
acordo com a Constituição”, declarara o presidente do Tribunal Supremo, David
Maraga, que recordou a comissão eleitoral que dispõe de 60 dias para realizar
novas eleições.
Segundo os resultados oficiais anunciados pela
Comissão Eleitoral Independente, o presidente Kenyatta foi proclamado vencedor
do escrutínio com 54,27 por cento de votos contados contra 44,74 de seu opositor
e ex-Primeiro-ministro,Raila Odinga.
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