martes, 5 de septiembre de 2017

Quênia Líder da oposição exige garantias e condições para participar nas presidências de 17 de outubro

O líder da coligação da Oposição queniana, a Super Aliança Nacional(NASA), Raila Odinga exigiu uma série de garantias e  condições para a sua participação nas novas eleições presidenciais previstas para 17 de Outubro, pela Comissão Eleitoral Independente, após a anulação dos resultados do escrutínio de 8 de agosto passado.
 Em declarações à imprensa esta terça-feira, o antigo primeiro-ministro criticou a Comissão eleitoral Independente pelo anúncio segunda-feira de novas eleições sem consultar a oposição.
Odinga enumerou uma série de condições para sua participação nas novas eleições, nomeadamente  a exigência de uma auditoria ao sistema eletrônico da comissão eleitoral, a demissão de vários de seus membros, e a representação de cada um dos oito candidatos presidências no escrutínio .
Na presença de outros líderes da NASA, Raila Odinga advertiu que não haverá eleições a 17 de outubro se as suas exigências não forem satisfeitas pela Comissão Eleitoral Independente, reiterando a sua recusa de ver a referida comissão conduzir o processo eleitoral com a sua actual composição.
“ A comissão tal como está constituída em Estado, não deve conduzir essas eleições”, sublinhou o líder da oposição explicando: “dissemos que existe alguns responsáveis eleitorais que devem ser mandados para as suas casas, havendo outros que devem ser objectos de um inquérito para serem responsabilizados pelos crimes odiosos que cometeram nas últimas eleições”.
A Comissão Eleitoral Independente anunciou segunda-feira, em comunicado, que uma nova eleição terá lugar a 17 de outubro, isto para se conformar com a decisão do Tribunal Supremo do Quênia que anulou as presidências de 8 de agosto, com a sustentação de ter havido muitas irregularidades.
“As eleições presidenciais não foram conduzidas de acordo com a Constituição”, declarara o presidente do Tribunal Supremo, David Maraga, que recordou a comissão eleitoral que dispõe de 60 dias para realizar novas eleições.
Segundo os resultados oficiais anunciados pela Comissão Eleitoral Independente, o presidente Kenyatta foi proclamado vencedor do escrutínio com 54,27 por cento de votos contados contra 44,74 de seu opositor e ex-Primeiro-ministro,Raila Odinga.

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