A
comissão especializada permanente de Assembleia Nacional Popular para
mulher e criança em parceria com o ministério da justiça promoveu esta
terça-feira, (31 de Outubro) um seminário de sensibilização aos
deputados da nação sobre a importância do registo civil e sua utilidade.
A cerimónia de abertura do encontro foi presidida pela segunda secretária de Assembleia Dan Yala que
na ocasião afirmou que administração colonial não permitiu que todos os
cidadãos guineenses tivessem seus registos de nascimento.
«A administração colonial portuguesa e factores culturais não permitiram
que todos os cidadão guineenses tivessem o acesso ao registo de
nascimento porque depois da independência pouca franja da sociedade
tivesse seus dados de nascimento e parentais escritos num acento de
nascimento. Essa situação constrangedora e indigna para um cidadão, foi
espelho da sociedade guineense durante largos tempos e permitiu conhecer
pessoas adultas sem qualquer registo de sua existência na sociedade
onde nasceu e cresceu», defendeu a deputada.
Por seu lado, o director de serviço de identificação civil Joãozinho Mendes sublinhou que qualquer país que se respeite deve ter
seu próprio sistema de registo civil além de bem organizado tem que ser
padronizado. “ O padrão que a GB tem de registo civil, é velho, está
ainda no código de registo civil que remonta Guiné portuguesa e que está
em vigor por força da lei de 1970”, conta.
Entretanto, a representante da UNICEF no país Christine Jaulmes
reconheceu que taxa de registo de criança nascida no país, ainda é muito
baixa. “ Infelizmente, a taxa de registo de crianças nascida no país,
ainda é muito baixa, situando-se nos 24 porcento, de acordo com os dados
do relatório MICS2014”, diz a representante do UNICEF.
O seminário terá a duração de um dia.
Por: Nautaran Marcos Có/radiosolmansi
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