martes, 17 de octubre de 2017

Opinion: 44 Anos independente...??? por facebook

 44 anos as famílias guineenses dependentes das divisas vindas da diáspora...
44 anos jovens dependendo de bolsa para o estrangeiro para ter uma formação de qualidade...
44 anos dependendo da emigração para poder ter uma casa decente...
44 Anos dependente de ajuda externa...
44 anos dependente da vontade dos militares...
44 anos dependente de políticos com politicas de retrocesso...
44 anos dependente de produtos alimentares exportados...
44 anos dependente do sistema de saúde estrangeiros para poder garantir a saúde dos nossos governantes...
44 anos dependentes de etc.
É esta a Guiné-Bissau que o desenvolvimento parece uma miragem.
É por não virar a cara a luta pelo desenvolvimento da nossa pátria que venho solicitar que reflitamos da Guiné-Bissau de ontem, que já foi considerado como um país com futuro, de homens corajosos e inteligentes,
Hoje esse mesmo país é considerado por muitos como sendo um estado falhado, onde é evidente políticos com discursos enfeitados de paz e estabilidade que iludem a maioria, enquanto assistimos a falsa justiça que atinge a minoria dos criminosos.
Estas comparações deixam o coração daqueles que amam este país com lagrimas e revoltados, mas é exatamente em nome dos que amam esta nação que eu falo.
É por inúmeros intelectuais, religiosos e jovens que tem vindo a tomar consciência dos problemas críticos que enfrentamos na Guiné-Bissau que falo.
É pelos que estão preocupados com as políticas desastrosas de combate á corrupção, com má gestão dos recursos naturais, o desrespeito pela vida humana, a violação sistematica da constituição, as dificuldades de grande número das populações, o abismo entre ricos e pobres…
Mas o problema é que há por aí muitos guineenses em terras dos colonizadores e outros na Guiné-Bissau, com contributos valiosos para dar, mas que deixam a responsabilidade de agir no terreno a uns quantos oportunistas, corruptos, indivíduos que vem a política como uma forma de enriquecer rapidamente mesmo que isso tenha que resultar em 44 anos de atraso da mãe Guiné.
Mas que, no entanto, isto diz respeito a todos nós, somos todos responsáveis pelo nosso fraco desenvolvimento. E como dizia alguém no facebook “um povo que elege corruptos, não é inocente, é cúmplice”.
A democracia também é isso, todos nós devemos agir, cada um ao seu nível, mas devemos agir, cooperemos uns com os outros, discutamos os problemas de forma séria e não em altura de bebedeiras ou em momento de exibição.
Vamos procurar opinar nos fóruns próprios, incitemos os responsáveis a agir de maneira positiva, critiquemos firmemente as políticas desastrosas de combate á corrupção, mas principalmente discutamos.
Em todas as sociedades surgem pontos de vista contraditórios, mas isso é uma vantagem, quanto mais encontramos opiniões diferentes mais temos a ocasião de compreender os outros e de nos melhorarmo-nos.
O sonho de Amílcar Cabral só será real, quando aprendermos a escolher políticos que defendam os interesses nacionais, quando aprendermos criticar e exigir o cumprimento das responsabilidades políticas, quando empreendermos a verdade e vergonha de ficar em silencio sem fazer nada, quando soubermos interpretar a celebre frase de Amílcar (para nascer a nação as etnias tem que acabar…)
A finalidade desta proposta de debate continua a ser a de criar " Consciência e Critica” para uma Guiné-Bissau melhor.
De forma ligeira e breve, mas de forma séria sincera sem partidarismo político ou religioso, sem demagogias ou representatividade de interesses pessoais.
Guiné-Bissau de hoje continua a exigir as reflexões de ontem mas com maior exigência e urgência de intervenção e participação de todos os seus filhos.
Por isso peço que compreendam isto como a voz da “Consciência e Critica” de quem analisa o passado e opina sobre o futuro.
Por isso lanço o desafio a todos guineenses e amigos da Guiné-Bissau a perderem alguns minutos da sua vida para contribuírem dando a sua opinião sobre:
Que analise critica faz destes 44 anos de independência?
Qual o momento mais alto e mais baixo que vivemos nestes 44 anos?
Que modelo desenvolvimento entende que pode ser adequado para a Guiné-Bissau?
Qual a solução para melhorarmos o sistema de saúde e a educação na Guiné-Bissau?
Como resolver o problema da falta de luz elétrica e aguá canalizada?
Como empregar jovens guineenses?
Que propostas para o combate á corrupção?
Isto tudo por que acredito que o desenvolvimento de uma nação não se faz somente pelo Presidente da Republica e/ou Primeiro-ministro. Pois para mim o desenvolvimento é uma cidade que para a sua construção cada cidadão traz uma pedra para a sua construção.
E também deixo todos á vontade para contrariarem o meu ponto de vista inicial, apelo que intervenham e interajam entre os participantes neste pequeno debate, deem a vossa opinião e promovam inovações sociais e politicas respeitando a dos outros.
E lembrem-se que os indivíduos que querem o mal para a Guiné-Bissau, só nos apoiam em fazer festas, desfiles, misses, lançamento de livros que os elogiam, movimentos que defendem os seus interesses, pessoas que aceitam fazer o trabalho sujo, etc.
Eles não estão interessado em apoiar debates de reflexão sobre estes anos de fraco desenvolvimento, ao identificarmos as suas imstituições como principais responsaveis pelo fracasso nos objectivos da sua criação, ao identificarmos as suas acções pessoais de verdadeiros obstaculos para o nosso desenvolvimento. Eles não querem que agente identifique o caminho para o nosso desenvolvimento.
Eles querem nos manter neste labirinto, por isso temos que ser nós a criamos estes debates, em casa, na escola, no trabalho, nas nossas organizações, nas redes sociais, em fim, em todos os cantinhos onde aja um ambiente para um contraditório sério e responsável.
Temos que criar movimentos de ruptura que acabem com esta crise de representação que atravessamos, ganhar o nosso espaço e não passarmos a mendigar oportunidades aos mais velhos ou utilizando a influencia dos nossos pais, ou fazendo trabalho sujo.
São ascensões que nos obrigam a adaptar ao sistema que esta á muito tempo montado, que não valoriza a capacidade e muito menos a formação.
Eu, tu, nós, podemos mudar a Guiné-Bissau com “Consciência e Critica”.
Vamos parar de dançar e de gritar viva, vamos refletir sobre o nosso desenvolvimento humano, vamos refletir sobre o desenvolvimento da Guiné-Bissau, vamos pensar a NOSSA INDEPENDENCIA.
Antes de terminar sugiro para ouvirem no youtube ou noutro sitio qualquer a musica de valete com o titulo “O Mundo muda a cada gesto teu”, pode até não ser o seu estilo musical preferido, apenas quero que apreciem a letra, e onde ele diz “o mundo” substituam por “a Guiné-Bissau”.
Viva á esperança, viva aos ideais de Amílcar Cabral.
Gaio Martins Batista Gomes

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