O Tribunal Regional de Bissau (TRB) declarou que a Direcção do Partido
Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) é a única entidade com
legitimidade para usar o nome e os símbolos do partido”.
A declaração foi tornada pública pelo advogado desta
formação política, Carlos Pinto Pereira, segunda-feira em conferência de imprensa, quando
falava do deferimento da providência cautelar contra o “ Grupo dos 15” , em
como este usa o nome e os símbolos do partido duma forma “ilegal”.
Também, de acordo com
o jurista, a justiça aceitou o segundo pedido do PAIGC, ou seja, de estes
políticos expulsos do partido “não
interferirem na vida do partido”.
Como exemplo de
interferências, Pinto Pereira aponta que
o “Grupo dos 15” levou a cabo várias acções de encerramentos das sedes
do partido em Quinhamel (Norte), Bafatá e Gabú (Leste) e as práticas de tentativas de inviabilização
dos encontros com as estruturas locais.
O jurista informa que
na interposição da acção, o PAIGC vai, igualmente pedir ao tribunal que
“condene criminalmente” os membros do “Grupo dos 15” pelos “danos materiais e
morais” provocados.
Por sua vez, o
Secretário Nacional do partido, Aly Izaji, presente no acto, declarou que o
PAIGC ficou satisfeito com a decisão do Tribunal Regional de Bissau, por dispor
dum “suporte legal” nas suas acções futuras.
O denominado “Grupo
dos 15” são os 15 deputados expulsos do PAIGC por alegada indisciplina
partidária, praticada com a recusa pelo grupo de votar favoravelmente ao
Programa do Governo no parlamento, situação que desembocou na demissão do
referido governo, liderado por Carlos Correia.
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