Quecuta Baió disse que o preço de mil
francos por quilograma de cajú solicitado pelo Chefe de Estado afectou
gravemente os contratos firmados entre intermediários e exportadores.
Acrescentou que muitos intermediários resolveram devolver o dinheiro ao
patrão e alguns ratificaram o contrato graças a intervenção do
Presidente cessante da ANIN-GB.
Quecuta Baió disse que três dos seus associados lhe informou que até ao
momento existem cerca de 300 toneladas de castanha de cajú nos armazéns a
espera de comprador.
Lembrou que no mesmo período do ano transacto toda a castanha já tinha sido exportada.
Aquele intermediário disse que o preço de mil francos por quilograma
ajudou bastante os produtores mas prejudicou os intermediários.
Sugere ao governo para não alterar as regras no meio da campanha no
próximo ano e pede que, antes do inicio da campanha, sejam convocados
todos os atores da fileira de cajú, nomeadamente Associação das Mulheres
de Actividade Económica (AMAE), dos Intermediários de
Negócios(ANIN-GB), dos Agricultores(ANAG), para juntos fixarem o preço
da castanha e evitar as alterações repentinas.
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