O
líder do Partido do Progresso Guineense (PPG, sem representação parlamentar),
João Tatis Sá, disse que o melhor seria entregar a gestão do país à ONU, que em
conjunto com outras organizações escolheria alguém para dirigir o governo.
Médico
radicado em Portugal, mas candidato às eleições presidenciais guineenses, em
três ocasiões, João Tatis Sá, que falava uma conferência de imprensa, entende
que dessa forma o país conheceria a estabilidade e a personalidade indicada
pela comunidade internacional organizaria as eleições.
A
personalidade poderia ser indicada a nível da Comunidade de Países de Língua
Portuguesa (CPLP) ou Comunidade Económica de Estados da Africa Ocidental
(CEDEAO), defendeu João Tatis Sá.
O
líder do PPG afirma que a Guiné-Bissau "está bloqueada" devido
"aos problemas pessoais entre dirigentes" que, disse, não têm
humildade "porque não fazem um exame de consciência dos seus atos".
João
Tatis Sá considera que o comportamento dos políticos "tem causado
sofrimento ao povo" ao ponto de vários guineenses preferirem abandonar o
país para a emigração.
Citou
o caso da Líbia, onde se diz estarem cidadãos guineenses em situação de
escravatura, para afirmar que tem sido o próprio país que "manda os seus
filhos para fora como escravos".
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