lunes, 29 de julio de 2019

OPINIÃO (Parte I): Gritos de coração

Por: Umo C. Djalo
Lic. em Turismo
Através desta carta aberta à juventude, meu objetivo é dar o meu ponto de vista que irá inspirar os jovens da minha geração a amar e principalmente a lutar pela nossa pátria.

Vamos ser a voz dos sem voz, vamos ter a coragem de gritar BASTA. De há muitos anos a esta parte a República da Guiné-Bissau está cada vez mais uma bela farsa.

Depois de longas décadas de sofrimento, a nossa querida Guiné-Bissau está no alvorecer de uma democracia de que não nos orgulhamos. Nosso orgulho será quando os nossos filhos possam levantar e dizer “nasci numa República” e poder se gabar orgulhosamente aos outros cidadãos deste mundo moderno: "Eu nasci e vivo numa república democrática".

Eu sonho com uma Guiné justa e transparente que em primeiro pense nos seus filhos.

Eu sonho com uma pátria com um sorriso, orgulhosa por dentro e por fora, a pátria sonhadora e ambiciosa, que avança positivamente e não o contrário, em que os  guineenses que vivem na diáspora aspirem voltar.

Finalmente, desejo que este sonho não seja apenas um sonho como diz o ditado, "O credor primeiro constrói seu próprio filho".

PATRIOTISMO E DEMOCRACIA 

O país precisa de mudar, sim, o seu povo reeducado. Longe de mim ofender nossas mães mas a população precisa de encontrar o senso de patriotismo. Desde o episódio de junho de 1998/99, até agora, o país está mergulhado numa bagunça incontrolável.

A geração deste episódio está desorientada, não sabe o significado de uma República democrática, muito menos democracia. A era das ferramentas tecnológicas tornou possível descobrir as verdades mais inesperadas, expor as injustiças mais arrepiantes e despertar as consciências adormecidas.

Indignado com os crimes perpetrados nesta nação, que supostamente deveria ser um exemplo de paz e liberdade.

"Libertação nacional, a luta contra o colonialismo, o progresso da construção da paz e a independência são palavras vazias desprovidas de significado, se não puderem ser traduzidas por uma melhoria real das condições de vida"

As razões pelas quais o pai da nossa nação AMÍLCAR CABRAL morreu, o motivo pelo qual  TITINA SILA lutou morreu: foi um sentimento de pertencimento. "No bai matu pabia no nega lebsimente de tuga"

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