sábado, 3 de diciembre de 2016

CASO ORLANDO VIEGAS LEVA A CONDENAÇÃO DE SEIS ANOS DE PRISÃO EFECTIVA DO ANTIGO DIRECTOR-GERAL DOS PORTOS DE BISSAU

 



O antigo Director-Geral da Administração dos Portos da Guiné-Bissau (APGB), Augusto Cabi está entre as quatro pessoas condenadas quinta-feira pelo Tribunal Regional de Bissau a 6 anos de prisão efectiva e multa de 35 milhões de francos Cfa cada pelo espancamento do ex- secretário de Estado dos Transportes e Comunicações no Governo de Transição, Orlando Viegas.



Orlando Mendes Viegas
De acordo com a sentença proferida pelo Tribunal Regional de Bissau, Augusto Cabi e mais três dos envolvidos no caso foram acusados de crime de ofensas corporais contra o dirigente do PRS, maior partido na oposição.A saída do tribunal o advogado do ex. Director Geral da APGB, Armando Mango disse discordar com a decisão da justiça, alegando falta de provas.
Armando Mango declarou que vai recorrer da sentença.
“O tribunal condenou ao meu cliente à seis anos e seis meses de prisão efectiva. Nós discordamos veementemente com essa decisão da justiça uma vez que não houve nenhuma prova sobre a implicação do Augusto Cabi nas ofensas corporais que terá sofrido o Orlando Mendes Viegas”, disse tendo considerado o acto de “grande injustiça”.

Armando Mango
Alex Bassuco advogado de Armando Incada um dos arguidos absolvido congratulou-se com a decisão daquela instância judicial, salientando que a deliberação mostra claro que o tribunal não consegue provar nada em relação a ele, tendo salientando que na sua opinião todos deviam ser absolvidos.
Por seu lado,Basílio Sanca, advogado de Orlando Mendes Viegas disse não estar de acordo com a sentença porque esperava mais do tribunal, tendo em conta a gravidade da situação, uma vez que a acçao chocou toda a sociedade e denegriu a imagem das instituições públicas, pelo que os culpados deviam merecer penas mais pesadas. Salientando contudo que ficou um exemplo de que a sociedade deve ser disciplinada.
Orlando Mendes Viegas, foi espancado gravemente a caminho da sua residência pelo grupo agora condenado e evacuado ao estrangeiro devido a gravidade dos ferimentos, por razões pouco conhecidas mas que se acredita estarem relacionadas as reformas que decidiu implementar ao nível da administração dos Portos de Bissau.

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