Os
intervenientes no sector comercial guineense juntaram-se em Bissau,
durante esta quarta-feira (07/11), num seminário nacional de informação e
de sensibilização efectiva aos utilizadores do certificado de origem
via electrónica no espaço da UEMOA
Este
certificado de Origem electrónico irá permitir facilitar as trocas
comerciais no espaço da União Económica e Monetária do Oeste Africano
(UEMOA) e constitui uma etapa importante para o levantamento dos
documentos alfandegados e comerciais para facilitar as trocas e o
programa é conduzido pela comissão da UEMOA em colaboração com a Aliança
Africana para o Comercio Electrónico.
Numa
entrevista aos jornalistas o director de serviços de inspecção
industrial e especialista no certificado de origem da UEMOA, Francisco
José Lopes, disse que com a validação deste documento será reduzido
drasticamente o tempo de circulação das mercadorias e de fraudes nas
fronteiras.
“O
maior problema enfrentado pelos nossos empresários são entraves e
fraudes nas fronteiras e muitos foram a falência devido a várias
situações anómalas que enfrentam nas fronteiras”, adianta.
Segundo
Francisco José Lopes, no seu discurso de abertura, durante este
encontro os participantes irão produzir um documento que irá permitir
planificar a implementação do certificado de Origem no país.
“Aos
actores do sector privado queremos proporcionar-lhes a cultura da
mudança necessária colocada a disposição da inovação que implica o uso
de novas Tecnologia de Informação”, explica.
Este
seminário, que conta com a participação do director internacional de
aliança Africana para o Comercio Electrónico, está a ser realizado a
semelhança de outros seis países pilotos da UEMOA, depois de dois anos
de experiencia na sua fase piloto e lançado oficialmente em Abidjan e
Dakar, no ano de 2014, que teve a evolução positiva e avaliada no
seminário regional em Ouagadougou que teve lugar em Agosto último.
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