Victor
Madeira dos Santos falava no lançamento de actividades preliminares das
celebrações, no próximo dia 10 do mês em curso, do dia internacional
dos Direitos Humanos que este ano decorre sob lema “Justiça e igualdade
para todos numa Guiné-Bissau sem descriminação".
Madeira dos Santos referiu-se entre outros os casos de casamento
forçado, homicídios, mutilações genitais, trabalho infantil, censura,
impunidade e falta de acesso à Saúde, Justiça e educação, como
problemas com que o pais se confronta no dominio dos direitos humanos.
“Neste contexto marcado pela instabilidade e impunidade, a União
Europeia aposta em promover a democracia e o respeito pelo primado da
lei, apoiar a liberdade de informação, melhorar o acesso à justiça para
as vítimas de crimes e dos direitos dos detidos” disse.
O delegado da U E em Bissau adiantou ainda que vão também
consciencializar a população guineense sobre a promoção dos direitos das
mulheres sobretudo no que toca a violência domestica e sexual, tráfico e
exploração sexual e mutilação genital feminina.
Victor Madeira afiançou que a sua organização está empenhada na luta
para garantir as libertardes fundamentais dos cidadãos no contexto
particular da crise politica que o país enfrenta.
“Queremos assegurar que os direitos políticos dos cidadãos nomeadamente
os que dizem respeito a liberdade de expressão e manifestação, possam
ser exercidos livremente”,disse tendo se referido ao pacto internacional
dos direitos cívicos e políticos de 1966, principalmente no seu artigo
19, que protege esses direitos.
Por isso, segundo ele, foi escolhido o lema que vai ao encontro do
contexto actual da Guiné-Bissau, onde a violação dos direitos humanos
abrange todos os segmentos da população como evidenciam todas as
pesquisas que foram levadas a cabo no terreno.
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