O
porta-voz do Partido da Renovação Social (PRS), Vítor Pereira, anunciou
hoje que o seu partido vai convocar a plenária da Assembleia Nacional
Popular (ANP) para debater o programa do governo.
Em conferência de imprensa, Vítor Pereira, que é também ministro
da Comunicação Social, não revelou a data nem os moldes em que o seu
partido (o segundo mais votado nas eleições de 2014) pretende proceder
para convocar a plenária da ANP.
O porta-voz do PRS considerou "nula e sem efeito" a decisão da comissão
permanente que, na quarta-feira, chumbou o pedido do primeiro-ministro
para que o seu programa de ação fosse discutido.
"Esta incompetente,
inconstitucional e inexistente deliberação, no espaço e no tempo, do
presidente da Assembleia Nacional Popular, obriga a bancada parlamentar
do PRS ao recurso à plenária" do órgão, disse Vítor Pereira.
Segundo Pereira, as decisões da ANP são tomadas "regra geral" na sua plenária e só "a título excecional"
pela sua comissão permanente, por exemplo, quando o Parlamento está
dissolvido ou em caso de ser decretado estado de sítio no país.
O PRS considera que a decisão de não permitir que o programa de governo
seja levado à plenária é uma usurpação de competências por parte da
comissão permanente e responsabiliza o presidente do Parlamento
guineense, Cipriano Cassamá, pela situação.
Com nove votos contra os deputados do Partido Africano da Independência
da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) chumbaram a proposta face seis votos a
favor dos parlamentares do PRS que queriam que o programa do governo
fosse debatido em sessão plenária da ANP.
A comissão permanente é constituída por 15 deputados.
Com o chumbo do pedido de debate do programa do governo, várias forças
políticas representadas no Parlamento exigem a demissão do governo de
Umaro Sissoco Embaló.
No hay comentarios:
Publicar un comentario
Os comentarios sao da inteira responsabilidade dos seus autores