lunes, 22 de mayo de 2017

Mansoa/ Educação Escolas de autogestão fecham portas em solidariedade com a greve nas escolas públicas

 Doze escolas em regime de autogestão do sector de Mansoa, região de Oio, norte do país fecharam as suas portas hoje em solidariedade com os alunos das escolas públicas do país em greve já há uma semana.
Imagem Ilustrativo
Segundo a Rádio Sol Mansi um dos coordenadores das referidas escolas disse que fizeram uma análise em conjunto com as missionárias e alguns pais dos alunos sobre a paralisação das escolas públicas, e tendo em conta que não vão poder aderir à esta paralisação durante o todo o periodo de greve decidiram não funcionar esta segunda-feira em solidariedade com as escolas públicas.
Domingos Có explicou que as escolas de autogestão funcionam em parceria com o Ministério da Educação como proprietário, a missão católica e a comunidade, salientando que apesar de tudo querem mostrar aos líderes dos sindicatos do sector de ensino que estão juntos nesta luta.
“Aproveitamos para apelar aos dirigentes dos dois sindicatos do sector educativo  a manterem a postura que têm vindo a ter para poder dignificar a classe dos docentes guineenses.Os nossos colegas da saúde sempre que vão à greve as suas reivindicações são atendidas porque não dos professores? “,questionou.
Aquele docente exortou aos sindicatos do sector educativo  para não dar benefícios de dúvida aos governantes que depois não resolvem ou cumprem os acordos, salientando que se a escola é prioridade como afirmam nos seus discursos, devem dar atenção especial à educação.
As 12 escolas do sector de Mansoa contam no total com cerca de 4 mil alunos e 50 professores.  

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