De acordo com Mendes
Pereira, a obra para o efeito foi financiada em cerca de 1.3 mil milhões de
francos CFA pela UEMOA, no quadro do Programa de Desenvolvimento das Energias
Renováveis e da Eficácia Energética, e que incorpora as componentes produção (painéis
solares) e rede de distribuição numa extensão superior a 10 quilómetros.
Trata-se de uma central
híbrida, ou seja, que vai funcionar de duas formas: através de um gerador de
100 KW e de um sistema fotovoltaica de 500 KW, esclareceu a imprensa Aime
Candette, delegado da PROSOLIA Senegal, empresa encarregue das obras da nova
infra-estrutura eléctrica.
“Isso contribuirá para
elevar a taxa de acesso a energia eléctrica a nível das populações da região
(de Oio) estimada em mais de 56.580 habitantes”, diagnosticou o ministro que
lamentou que a falta de energia seja um dos
obstáculos ao desenvolvimento das actividades económicas local e à
satisfação das necessidades básicas das populações.
Mendes Pereira disse que foi
por isso que o executivo guineense tem diligenciado esforços para criar
condições para a reabilitação de infra-estruturas energéticas existentes e
criação de novas visando objectivos conducentes a um desenvolvimento
sustentável do sector.
Florentino Mendes Pereira destacou que o pais,
enquanto membro da Organização para o Aproveitamento do Rio Gambia (OMVG) desde
1983 vem desenvolvendo acções de cooperação a fim de optimizar as vantagens do
mercado integrado e da interligação das redes de transporte e distribuição da
energia eléctrica.
As autoridades da Região,
nomeadamente Fidel António da Silva, Administrador de Bassorá e Faustino Mango,
Secretário Regional de Oio agradeceram o governo por esta iniciativa a favor da
população local e advertiram a todos para que saibam acarinhar a nova
infra-estrutura, abdicando-se do hábito de furtos de materiais destinados as
obras sociais.
O Representante da
população, Arafam Seidi manifestou a satisfação pela iniciativa e apelou ao
governo no sentido de providenciar a colocação de um banco no sector para
minimizar o sofrimento dos locais que são obrigados a se deslocarem até Bula ou
Bissau para suas operações bancárias.
Bissora é o maior dos cinco
sectores que constituem a região de Oio, no norte do pais.
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