O
ministro do Ambiente apelou sexta-feira a classe empresarial guineense
para se optarem pelo fabrico de sacos alternativos para evitar o uso
excessivo de sacos de plásticos que são prejudicias ao meio ambiente.
António Serifo Embaló falava
em conferência de imprensa promovida conjuntamente com os seus colegas
da Saúde e Agricultura, e moderado pelo Primeiro-ministro, Umaro
Sissoco na qual cada governante procedeu ao balanço das actividades
levadas a cabo no respectivo pelouro.
“A
produção de sacos alternativos só irá dar bastante lucro ao empresário
que decidir investir na área, porque assim que houver no mercado vamos
interditar o uso de sacos de plástico por completo”, disse o ministro do
Ambiente.
Acrescentou
que não há como não usar os sacos de plástico actualmente devido
ao hábito das pessoas, pelo que uma alternativa deve ser encontrada, o
mais rápido possível.
A
Guiné-Bissau, segundo o ministro, é um dos países mais vulneráveis aos
efeitos de mudanças climáticas , razão pela qual é necessário se
prevenir das possíveis catástrofes naturais.
“Prevenir
significa conservar a nossa biosfera, evitar a construção de habitações
nas zonas húmidas e manter o controle das áreas protegidas , entre
outras”, referiu.
Embaló salientou que o ministério que dirige capacitou técnicos de diferentes áreas que participaram na elaboraçãoão do Plano Nacional de Detecção das alterações climáticas.
“Temos
o plano de construção de bacias de detenção de águas e já o
implementamos em Badjicunda, sector de Pirada e na tabanca de Benfica,
sector de Pitche, ambos da região de Gabu”,disse.
Destacou
que o seu ministério já tem disponível e validada, a Política
Nacional de Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, bem como as normas
para regularizar o seu funcionamento, restando apenas a sua
implementação.
“Elaboramos
as normas para o funcionamento do ministério do ambiente porque
entendemos que sem regras é impossível fazer um bom trabalho. Estas
normas estão-nos a orientar na nossa tarefa do dia a dia”, disse Serifo Embaló.
O
ministro anunciou na ocasião a pretensão de elaborar o projecto
de contabilidade ambiental, tendo acrescentado que recentemente
iniciaram a construção de um centro de serviço ambiental, no Hospital Nacional Simão Mendes.
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