A manifestação foi feita pelo porta-voz do grupo, Elísio Júnior Baldé
Ferreira após uma audiência com Primeiro-ministro,
na qual agradeceram ao chefe do governo
por ter agilizado o regresso do grupo ao país.
“Fizemos sete anos de curso e formamos em medicina geral com
enfoque em intervenções comunitária, intervenção comunitária quer dizer
medicina de prevenção. Sabemos que evitar uma doença é muito mais fácil que
curá-la e também evitar acarreta menos custo”, explicou o porta-voz do grupo.
Sublinhou que tiveram a oportunidade de trabalhar
na Venezuela ou de ir para outra parte
do mundo, mas que se optaram por regressar
à Guiné-Bissau para servir o seu povo e melhorar o sistema de saúde no país.
Elísio Ferreira considerou de deficiente o
sistema de saúde no país, tendo acrescentado que para mudar essa situação será
necessário mais dinamismo no trabalho e mais qualidade de serviço.
Questionado sobre a reacção do Primeiro-ministro
no encontro, Baldé Ferreira respondeu que ele considerou de urgente a colocação dos mesmos do grupo uma vez que o sistema de saúde se
depara com insuficiencia de médicos para tantos pacientes.
“Com a nossa chegada ao país já desenvolvemos
várias intervenções para diagnosticar as doenças crónicas transmissíveis como
por exemplo hipertensão arterial, diabetes e doenças tropicas frequentes na
Guiné-Bissau como o paludismo e a diarreia aguda nas épocas das chuvas”, disse
Baldé Ferreira.
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