O ministro do Turismo afirmou recentemente
que existem ilegalidades no sector turístico na Guiné-Bissau.
Fernando Vaz que falava aos jornalistas no balancete da governação feito
pelo primeiro-ministro disse que as pessoas abrem restaurantes e bares
sem mínimas condições e sem serem fiscalizados.
Acrescentou que já colocaram seus fiscais em acção e também introduziram
um software de gestão em todos os hotéis, e que os alvarás biométricos
já estão a ser utilizados para combater a falsificação.
Clarificou que o turismo contribui muito para a receita de um estado,
mas que infelizmente na Guiné-Bissau não é o caso. Disse que o actual
governo com seus propósitos fez com que o turismo contribua para o
aumento das receitas.
“ Como se sabe, o turismo é considerado como primeira indústria mundial e
movimenta cerca de 4 triliões de dólares por ano que sobrepõe as
indústrias dos automóveis, armamentos de guerra e mineração “,
sustentou.
Explicou que não faz sentido a Guiné-Bissau, com potencial natural que possui no turismo, não estar a fazer a sua exploração.
Disse que, tendo em conta a conjuntura internacional, o governo elegeu o turismo como sector prioritário.
Fernando Vaz revelou que foi descoberto que os Bijagós estavam a ser vendidas no exterior como imagem do Senegal.
Asseverou que actualmente as imagens dos Bijagós são da Guiné-Bissau e que cinco pacotes estão a ser vendidas no mundo fora.
Vaz reconheceu que para fazer turismo é preciso ter infra-estruturas, transportes marítimos de qualidade e bons hospitais.
Mostrou que as ilhas dos Bijagós precisam de um hospital de referência
para os turistas puderem ter garantia que sua saúde está em segurança.
Disse que o ministério fez um acordo com uma companhia privada de aviação doméstico aérea denominada” Bijagós Air aweys ”.
Fernando Vaz disse que, por enquanto, a companhia assegura o transporte
de passageiros e de doentes, em caso de emergência, para a capital e que
iniciará seus voos brevemente.
Prometeu que, com apoio do ministério das finanças e ao nível de
promoção do turismo interno, vão construir praias fluviais, pontes nas
ilhas e transformar o carnaval em turismo.
Afirmou que o país já possui a sua marca e logótipo do turismo guineense
e criou seu site para divulgação da descoberta dos bijagós e zonas
reservadas, e criado programas televisivos.
Disse que país tinha uma média de 40 mil turistas por ano mas que só neste primeiro semestre de 2017 esse número duplicou-se.
Por sua vez, o ministro da Comunicação Social disse que o Jornal “Nô
Pintcha” é a única empresa rentável entre os órgãos públicos, e que a
Agência de Noticias da Guiné precisa de grandes investimentos e
melhoria do sector para lhe permitir ter delegacias em todas as
regiões.
Quanto a Rádio Nacional e Televisão o governo pretende uni-las para diminuir os custos e ter maior rendimento.
Vítor Pereira explicou que o processo de transformação da televisão de
analógica para digital está muito avançado e que as emissões terão a
duração de 24 horas.com as novas tecnologias, devendo as emissões da
TGB serem expandidas através do satélite.
O governante afirmou que as 32 rádios existentes com programas e temas
diversos sobre o país têm uma linguagem mais para “libertinagem” do que
para a liberdade de imprensa, sem que ninguém fosse responsabilizado.
Acrescentou que deve haver mínima de decência.
Questionado sobre a suspensão das emissões da RTP e RDP/África, Vítor
Pereira respondeu que o governo português deu uma resposta.
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