Em declarações à imprensa, Alberto Indeque
não especificou o número de óbitos ocorridos neste período, mas confirmou
que houve falecimentos ligados à greve.
Disse que a sua instituição fez trabalho de
base conversando com os técnicos do sector mostrando-lhes que era necessário
observar os serviços mínimos, ou seja atender os doentes em estado crítico.
“Os técnicos
colaboraram neste sentido, o que evitou maiores transtornos. Qualquer
paralisação tem os seus custos, por exemplo os atendimentos aos pacientes podem
demorar mais do que nos dias normais, porque esperam muitas horas para serem
atendidas”, disse.
Alberto Indeque frisou que cada vez que se
está perante situações de greve os próprios responsáveis que também são
técnicos de saúde entram em acção dando apoios aos doentes para colmatar os
seus sofrimentos.
O Director Clinico classificou al paralisação
de a “mais especial” de todas as outras decretadas no pais, visto que o
sindicato de base do HNSM aceitou colaborar com a Direccao e autorizou a
presença de técnicos nos respectivos serviço, uma vez que está-se no período de
chuvas, ocasião em que as doenças aumentam.
Alberto indeque apelou ao Governo para fazer
o que estiver ao seu alcance para terminar com a greve para benefício de todos,
frisando que ele, enquanto médico, não deve deixar um doente a sofrer, mas que não é o que
acontece com todos os que prestam assistência no hospital.
Entretanto a greve decretada pela maior central
sindical da Guiné-Bissau não afectou à todas
as instituições públicas do país.Por exemplo, o Ministério da justiça aderiu a
paralisação, mas os Ministérios das
Finanças, das Pescas e Comercio
funcionaram normalmente.
A paralisação que termina hoje, iniciado no
dia 08 do corrente, pode ser prolongada, caso o governo não chegar ao
entendimento com a UNTG.
O porta-voz da comissão negocial da UNTG,
Júlio Mendonça declarou hoje que vai ser
entregue amanhã,sexta-feira um novo pré-aviso de greve para a observância de
mais um periodo de greve na Função pública.
A UNTG reivindica o reajuste salarial dos
servidores do estado, acordado com o governo em Dezembro do ano passado e que
deveria começar a vigorar em Julho deste ano.
Entretanto o governo recomendou quarta-feira
em Conselho de ministros aos ministros da Função Pública e das Finanças o
controlo das faltas dos grevistas para efeitos de seu desconto nos vencimentos.
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