O gabinete de assessoria de imprensa do Presidente da Assembleia
Nacional Popular pediu segunda-feira ao Presidente da República para sair das “cordas
do Partido da Renovação Social (PRS) e dos 15 deputados expulsos do PAIGC e
nomear o primeiro-ministro de consenso com base no Acordo de Conacri”.
O documento acusa José Mário Vaz de falta da verdade ao sacudir
para os outros a responsabilidade pela subsistência da actual crise política,
em especial pela não implementação do Acordo de Conacri, ao afirmar que os
actores políticos não fizerem nada para aplicação do referido acordo.
Neste âmbito, o
comunicado refere que ao longo deste processo os partidos que integram o espaço
de concertação democrático e o Presidente da ANP apresentaram várias propostas
como contribuições para implementação do referido acordo.
Acrescenta ainda que várias
delegações internacionais estiveram no país em missão de facilitação e da
necessidade imperiosa da aplicação do Acordo de Conacri, inclusive acompanhado
com as ameaças de sanções, mais sem sucesso.
Quanto a iniciativa
das mulheres da sociedade civil, o comunicado informa que após a entrega do
relatório e mediante ao silêncio do chefe de Estado, o Presidente da ANP
tentou, sem sucesso, um encontro de trabalho com José Mário Vaz com vista a
implementação do Acordo de Conacri.
De partida, segunda-feira, para uma visita de
48 horas à Republica de Congo Brasaville, o chefe de estado terá admitido que
os assinantes do Acordo de Conacry terão feito pouco para a implementação desse
instrumento tido como solução para a crise política que assola a Guiné-Bissau
há mais de dois anos.
José Mário Vaz fez
questão de afirmar que não é assinante
do acordo.
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