lunes, 11 de septiembre de 2017

Empregadas domésticas Associação da classe lança primeira campanha de recenseamento

A Associação Nacional de Protecção das Mulheres Empregadas e Domesticas ANAPROMED procedeu hoje ao lançamento da sua primeira campanha de recenseamento das associadas, com duração de um mês.
Na ocasião, o ministro da Função Pública e Reforma Administrativa enalteceu a iniciativa da ANAPROMED em promover e defender os direitos das empregadas.
Tumane Baldé explicou que a lei de protecção das empregadas foi entregue a plenária da Assembleia Nacional Popular e não foi aprovada devido a actual crise política institucional.
O governante disse ainda que as empregadas domésticas merecem todo o respeito e consideração, porque elas contribuem para o bem-estar duma família, desde higiene, alimentação saudável e outros, acrescentando que ninguém vive uma semana sem comer ou ter casa limpa, daí que a importância da empregada é fundamental para o desenvolvimento socioeconómico de um país. 
Esclareceu que uma mulher empregada não é criada como muitos pensam, mas são trabalhadoras como qualquer médico, engenheiro e outros profissionais. 
Por sua vez, o presidente da ANAPROMED, Sene Bacai Cassamá disse que a sua organização pretende criar um banco de dados para um possível estudo ou pesquisa social e académico. 
Salientou que no mês de Abril findo algumas Universidades promoveram encontros  sobre a vida e carreira das empregadas domésticas.
Sene  Cassamá informou que o banco de dados irá permitir enumerar as categorias das empregadas domésticas que existem no país,  é o horário diário de trabalho.
“Sabemos que muitas das vezes o patrão ao contratar uma empregada mostra-lhe um trabalho com o tempo aumenta serviço e tempo de permanência sem aumentar o salário,” referiu.
Sene Cassamá disse que em 2015 fizeram um inquérito onde registaram cerca de 70 por cento das empregadas que  que fazem todo o trabalho doméstico e até dormem, aos sabados, em caso do patrão  por apenas 15 mil fcfa. 
Cassamá afirmou que a referida campanha será feita somente na capital Bissau devido a falta de meios materiais e financeiro.
Informou que a sua organização, desde a  sua fundação em Dezembro de 2014, já inscreveu 3018 membros ,e que não tem beneficiado de nenhum patrocínio, estando a  trabalhar com dinheiro de quotas pagas pelos associados.

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