Os funcionários da televisão da Guiné-Bissau (TGB) anunciaram hoje à
direção de informação daquele órgão e ao Governo que doravante não vão
admitir que haja censura às notícias seja de que natureza for como,
dizem, tem acontecido ultimamente.
Francisco Indeque, presidente do sindicato dos trabalhadores da TGB,
entregou hoje à direção da única estação televisiva do país um
abaixo-assinado por 88 funcionários, no qual informam que não vão
admitir que haja mais censura na televisão.
O mesmo documento foi também entregue ao ministro da Comunicação Social, Victor Pereira.
"Dos 141 funcionários da
televisão, 88 assinaram a petição. De agora em diante não vamos admitir
censura ao trabalho de nenhuma entidade, seja ela política ou social", observou Francisco Indeque.
Segundo disse, desde a criação da TGB, em 1989, "nunca se viu tanta censura como agora".
"Os responsáveis da televisão chegam a ir para a ´regie´ atrás do
jornalista para o coagir sobre as partes de notícias que devem cortar",
declarou Indeque, para frisar que os jornalistas decidiram dizer "um basta à censura".
A Lusa tentou contactar a direção da TGB, mas sem sucesso.
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