Em declarações à imprensa, no último fim-de-semana durante a
visita do Presidente José Mario Vaz às bolanhas da zona leste do país, António
Mendes Tavares disse que o espaco em causa tem capacidades para produzir certa de mil
toneladas de arroz e que sustenta 433 famílias.
“Este ano, a produção não conseguiu resistir as
águas, uma das piores cheias de que há memoria nos ultimos10 anos. Os prejuízos são
enormes e terão implicações no arranque da próxima campanha agrícola”,
queixou-se.
O técnico agrícola e também responsável de
Perímetro de Regados de Bafatá lembrou que o arroz não consegui aguentar 24
horas submersos nas águas e acabaram por morrer . “Nem o arroz denominado sete
metros escapou a fúria da natureza”, disse.
Por seu turno, Eurico Gomes, técnico na
bolanha de Fa-mandinga disse que a população local, respondendo ao apelo do
Chefe de Estado e do Governo, cultivou
mais de 2650 hectares de arroz.
“ Este trabalho envolveu cerca de 100 mil
famílias agricultores, com uma média de 850 quilogramas por hectares . Esperávamos
colher este ano mais de 2200 toneladas de arroz, disse salientando que, com a
inundação perderam tudo ou seja todo o trabalho feito deu em zero.
Euricio Gomes disse que o Ministério de
Agricultura e Pecuária vai recolher mais dados em todas as tabancas afectadas
por este flagelo natural, porque segundo ele mais de 30 famílias e seus
agregados vão sofrer por causa da má colheita na bolanha de Fa-mandinga.
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