Em
declarações aos jornalistas no final da visita que o levou ainda as bolanhas de
Nhoma arredores de Nhacra, de Uac, em Mansoa, no norte do país, de Campossa, Famandinga,
Agro-Geba e Contuboel, ambas na zona leste da Guiné-Bissau, José Mário Vaz
disse que deslocou para constatar in loco a situação das mesmas na época das
chuvas.
Segundo
indicações do chefe de Estado, os agricultores de Famandinga beneficiarão de
250 toneladas de arroz enquanto que os colegas de Campossa receberão 100toneladas
para colmatarem as perdas.
O
Chefe de Estado disse estar triste por ver que os camponeses das referidas
localidades trabalham pouco, salientando que as bolanhas do país estão completamente
abandonadas, tendo pedido as pessoas para voltarem a apostar na lavoura, “que é
o futuro e a base da economia da Guiné-Bissau”.
José
Mário Vaz lembrou que esta frase é do próprio fundador da nacionalidade
guineense Amílcar Cabral, salientando que não está a inventar nada.
“Quando
digo que estou triste é porque em 100 por cento de área cultivável, só lavramos
5 por cento, deixando 95 por cento completamente abandonadas. Por isso depois
das chuvas vamos iniciar os trabalhos para o próximo ano agrícola”, prometeu.
José
Mário Vaz apelou aos produtores de batata-doce a não precipitarem em vender as
suas colheitas, porque, segundo ele, vão tudo fazer para encontrar um mercado
onde possam vender os seus produtos à melhores preços, mas para isso pediu a união
no seio dos camponeses e seguimento das orientações do Ministério da Agricultura.
“Prometo
para o próximo ano, com ajuda do Programa Alimentar Mundial (PAM) e Fundo da
ONU para Agricultura e Alimentação (FAO), lavrar mais 50 por cento das bolanhas
nacionais e tenho a certeza que já iniciou a mudança da Guiné-Bissau”, disse.
No
seu périplo às bolanhas de leste, para além do ministro da Agricultura, Nicolau
dos Santos, José Mário Vaz esteve acompanhado do representante residente do PAM
Kiyomi Kawaguchi, da FAO, Rasoarimanana Ariane e do Ministro de Estado e do
Interior, Botche Candé.
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