Vladimir Putin |
O presidente russo defendeu o diálogo entre as
partes interessadas, assim como tem feito à China. Os dois países têm direito
de veto no Conselho de Segurança da ONU. Os norte-coreanos "não vão
renunciar a seu programa nuclear caso não sintam que estão em segurança.
Portanto é necessário abrir um diálogo entre as partes interessadas",
defendeu Putin. A postura pode provocar um novo confronto entre Moscou e
Washington.
As novas sanções defendidas pelos Estados Unidos
após o sexto teste nuclear de Pyongyang, realizado no domingo (3), podem
atingir o setor de petróleo da Coreia do Norte, o turismo e prejudicar o envio
de dinheiro dos trabalhadores norte-coreanos residentes na China e na Rússia às
famílias na península. Elas deverão ser votadas no dia 11 de setembro. O
presidente Donald Trump não descarta a opção militar em resposta aos testes
nucleares de Pyongyang.
Em meio à tensão, a presidente da Suíça, Doris
Leuthard, propôs uma mediação de seu país, que tem tradição de neutralidade
diplomática. "Está na hora de sentar à mesa de negociações", insistiu
a dirigente. A mediação suíça pode ser uma alternativa para quebrar o impasse:
no passado, soldados suíços já participaram do patrulhamento da zona
desmilitarizada entre as duas Coreias. E o ditador norte-coreano Kim Jong Un
estudou em Berna, o que pode facilitar o diálogo.
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