Presidente do Partido Africano da Independência da Guiné e
Cabo-verde (PAIGC), Domingos Simões Pereira, afirmou esta sexta-feira,
08 de Setembro 2017, que o povo guineense deve questionar o presidente
da República José Mário Vaz sobre a promessa feita em acabar com crise
política guineense no prazo de 90 dias.
Falando após a chegada no Aeroporto Osvaldo Vieira, Domingos Simões
Pereira reitera a posição do seu partido, relativamente ao prazo dado
pela comunidade internacional, que defende o respeito pela constituição
da república e o cumprimento do “acordo de Conacri”.“Esta questão devia ser colocada ao presidente, CEDEAO e a própria comunidade guineense, sendo que o presidente José Mario Vaz que disse ter recebido um mandato da CEDEAO para a resolução interna do problema político que o país enfrenta. Seria também uma boa pergunta que deveria ser colocada a CEDEAO que patrocinou a concessão de noventa dias e a sociedade guineense, até que ponto irão continuar a admitir que seus direitos sejam subvertidos e expectativas adiadas e subjugado a democracia guineense a interesses de grupinhos” realçou DSP.
Falando sobre sua ausência no país, Simões Pereira, explicou que “o mês de Agosto é de repouso e dedicado ao estudo acadêmico, pesquisas e contactos com a comunidade guineense em Portugal, Itália e Alemanha.
“Entendo que o diálogo entre um político e sua comunidade na diáspora deve ser permanente, sendo que eles [emigrantes] são reservas que o país tem em todos os domínios, quer econômico, cultural assim como político e social, inspirando neles esperança de que um dia o país saíra na situação em que se encontra, porque os guineenses são capazes de construir um Estado democrático respeitando a liberdade da democracia”, rematou.
Por: Epifania Mendonça
POR: Marcelo Na Ritche
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