martes, 24 de octubre de 2017

BISSAU ACOLHE 15º FÓRUM NUTRICIONAL DE CEDEAO


Iniciou hoje (24 de Outubro) em Bissau com duração de quatro dias 15º fórum nutricional da CEDEAO sobre tema “Vigilância Nutricional” para uma planificação e tomada de decisões baseadas em evidência sobre segurança alimental na África Ocidental.

O encontro de Bissau tem como objectivo a troca de experiência e discutir como financiar iniciativas nutricionais que afectam os países da CEDEAO.

Na abertura dos trabalhos, o ministro de Estado da Economia e Finanças, João Aladje Mamadu Fadia, destaca que uma boa nutrição é um motor fundamental para o desenvolvimento sustentável.

O evento sub-regional contou com presença do ministro da Saúde Pública, Carlitos Barai , ministro dos Negócios Estrangeiros, Jorge Malu, director-adjunto da Organização Oeste Africana de Saúde (OOAS) como também da União Africana.

O representante Residente das Nações Unidas David Garth em nome dos parceiros disse que é necessário mobilizar sobre o fenómeno da desnutrição na África ocidental que tem vindo a causar vários problemas a saúde das pessoas.

Sublinha que “mais de 28 milhões de crianças com menos de cinco anos não atingem todo o potencial devido a défices nutricional, em que cerca de 3 milhões deles sofrem desnutrição aguda em que correm alto risco de mortalidade que podia ser prevenida através de bom estado nutricional”.

Irina Monteiro Spencer Maia do ministério da Saúde de Cabo-verde ouvido pela Rádio Sol Mansi disse que a nutrição, em Cabo Verde, reveste-se de particular importância, atendendo, designadamente, à vulnerabilidade dos países membros da organização.

O evento sub-regional é organizado em cada dois anos sob a coordenação da Organização Oeste Africana de Saúde (OOAS) e constitui oportunidade para os actores, as redes de nutrição de 15 países membros da CEDEAO entre eles, Benim, Burkina Faso, Cabo-verde, Costa do Marfim, Gâmbia, Gana, Guiné-Conacri, Guiné-Bissau, Libéria, Mali, Níger, Nigéria, Senegal, Serra-Leoa e Togo.

O Fórum de Bissau conta com o alto patrocínio do governo da Guiné-Bissau, da OOAS e outros parceiros nomeadamente: FAO, PAM, UNICEF, WHO e Nutrition International.

Por: Marcelino Iambi
Radiosolmansi

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