De acordo com o padre Domingos da Fonseca, esta situação não cria clima de paz no país, tendo sublinhado a necessidade da Guiné-Bissau apostar nos quadros competentes para o seu desenvolvimento. “Neste momento está em curso uma inscrição por exemplo no ministério de saúde, onde as pessoas são obrigadas a apresentar cartão de militância de uma formação política, caso contrário as pessoas não são aceites. Esta situação não jogar a favor da paz para Guiné-Bissau”, disse.
Por outro lado, Domingos da Fonseca anotou a avultada entrada de funcionários na Câmara Municipal de Bissau (CMB), Direcção-geral das Alfândegas e na Administração dos Portos da Guiné- Bissau (APGB), tendo manifestado o seu pessimismo quanto ao desenvolvimento do país. “Por isso este país não vai a lado nenhum. Cada partido que chega ao poder pretende colocar os seus militantes na administração pública, o que levou o país a ser ser humilhado no estrangeiro”, disse.
Para fazer face a esta situação, Domingos da Fonseca, disse haver necessidade de um Governo institucionalmente forte que faz respeitar as normas e regras administrativas, utilizando as políticas de concurso públicos. ”Se fomos verificar na CMB, APGB e na Direção-geral das Alfândegas os lugares se encontram superlotados, não há espaço para as pessoas sentarem, fruto de entradas descontroladas de pessoas com cunhos políticos nestas localidades". Eglobal
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